UFC

Werdum finaliza Velásquez no terceiro round, e unifica cinturões dos pesados

Brasileiro encaixou guilhotina no terceiro assalto e fatura título linear da categoria na luta principal do UFC 188, na madrugada deste sábado para domingo, no México

aa

Novo campeão dos pesos pesados do UFC, Fabrício Werdum disse acreditar que sua preparação para lutar na altitude de 2.500 metros da Cidade do México fez a diferença no combate contra Cain Velásquez, neste sábado (13), no UFC 188.

Chocar o mundo se transformou em rotina na vida de Fabricio Werdum. Vencer Fedor Emelianenko por finalização já havia mostrado isso. Nocautear um campeão do K-1, como fez com Mark Hunt, também impressionou. Mas, na madrugada deste sábado para domingo, sendo azarão contra Cain Velásquez, ele deixou claro que é bom jamais duvidarem dele. A chance de errar costuma ser grande. Aos 2m13s do terceiro assalto, com uma justa guilhotina que envolveu o pescoço do americano ao mesmo tempo que o sorriso tomava conta do rosto do gaúcho, o Vai Cavalo unificou os cinturões dos pesos-pesados (até 120kg) e se tornou o 10º brasileiro a conquistar o título linear da organização.
“Por estar aqui 40 dias, senti a dor (dos golpes de Velásquez), mas não fiquei mal como nas outras vezes. Eu vi que Cain começou a cansar na sequência. Eu sabia que Cain viria no single ou no double leg, então eu só esperei isso acontecer”, afirmou o brasileiro, que venceu com um finalização no terceiro round.
A preparação de Werdum fez com que Dana White, presidente da organização, deixasse um recado para os demais lutadores sobre lutar no México. “Isso foi ensinamento para os outros lutadores. É preciso se preparar para quando vir a Cidade do México. Isso aqui não é brincadeira. É um lugar difícil de lutar”.
Depois de perder seu cinturão, Cain Velásquez afirmou que talvez devesse ter passado mais tempo na cidade para se preparar para o combate. No terceiro round, quando acabou finalizado, o norte-americano mostrava sinais de cansaço.
“Eu fiquei aqui por duas semanas, mas acho que deveria ter ficado mais tempo. Mas Fabrício foi o melhor nessa noite”, explicou Velásquez, que negou que os dois anos em que ficou fora do octógono por lesão o tenham atrapalhado. “Nenhum impacto, ele foi melhor”.
VER COMENTÁRIOS
Polícia
Concursos e Emprego
Esportes
Entretenimento e Cultura
Saúde
Mais Notícias