CINEMA

Na cerimônia do festival de Cannes Spike Lee chama Jair Bolsonaro de gângster

O diretor do filme “Infiltrado na Klan” afirmou durante a cerimônia de abertura do festival, que os presidentes do Brasil e da Rússia e o ex-presidente dos EUA “não têm moral ou escrúpulos”.

Foto: Reprodução

Durante esta terça-feira (06), o cineasta Spike Lee e presidente do júri de Cannes em 2021, disse que Jair Bolsonaro, Vladimir Putin e Donald Trump são “gângsters” e que “temos que levantar a voz” contra eles.

O diretor do filme “Infiltrado na Klan” afirmou durante a cerimônia de abertura do festival, que os presidentes do Brasil e da Rússia e o ex-presidente dos EUA “não têm moral ou escrúpulos”.

“O mundo está sendo governado por gângsteres. O Agente Laranja [em referência a Trump], o cara do Brasil [em referência a Bolsonaro] e Putin. São gângsteres e vão fazer o que quiserem. Não têm moral ou escrúpulos, esse é o mundo em que vivemos, e precisamos levantar a voz contra gângsteres como esses”, disse Spike Lee.

O diretor é primeiro afro-americano que estar desempenhando a função de presidente do júri. Spike Lee apresentou no Festival de Cannes sete de seus filmes, como “Ela Quer Tudo”, “Faça a Coisa Certa” e “Febre da Selva”.

No ano de 2018, foi premiado com o Grande Prêmio por “Infiltrado na Klan”, baseado na história real de um policial negro que se infiltrou na Ku Klux Klan.

Não é a primeira que atores e diretores criticam Jair Bolsonaro. Recentemente, A Casa das Flores, uma serie da Netflix, chamou o atual presidente de “burro”. Além disso, a atriz Deborah Secco já precisou rebater algumas críticas do político por conta de sua performance em Bruna Surfistinha.

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