SANTA PAULINA

Igreja católica celebra a primeira santa do Brasil

Festejos em homenagem à Santa Paulina encerram hoje em todo o Brasil. Em São Luís, celebrações do dia da Santa terão presença reduzida de fiéis e transmitidas ao vivo

Reprodução

Encerra hoje, quinta-feira (9), o Festejo de Santa Paulina. O Tríduo que iniciou no dia 6, finaliza na Igreja Matriz (no Residencial Pinheiros) com celebrações às 8h30, 17h e 19h30. A festa em homenagem à padroeira, primeira santa do Brasil, respeita todos os protocolos sanitários obrigatórios para atividades coletivas, definidos pelas autoridades de saúde, bem como o decreto da Arquidiocese de São Luís para a retomada das celebrações eucarísticas. Assim, as missas terão a presença reduzida de fiéis, seguindo as normas da Vigilância Sanitária e da Arquidiocese Toda a programação será transmitida pelas redes sociais da Paróquia Santa Paulina.

O tema escolhido para o festejo foi “Vão com a força do Espírito Santo e sejam minhas testemunhas” (Cf. At 1,8), em referência ao Ano Missionário 2020, instituído pela Arquidiocese de São Luís. “Este ano não tivemos o largo, para evitar as aglomerações. Estamos unidos em oração através da nossa programação de missas durante todos os dias. Essa é uma forma de cumprir os protocolos sanitários, que visam garantir a saúde e a integridade das pessoas, sem deixar de celebrar a fé em Deus e manter viva as homenagens à padroeira da Paróquia Santa Paulina, que dedicou sua vida a cuidar dos pobres e doentes”, afirma o pároco Pe. Carlos Martinenghi.

Neste ano atípico para todo mundo, a paróquia inclui uma iniciativa solidária que visa promover o cuidado e a prevenção em tempos de pandemia causada pela Covid-19, ao mesmo tempo em que contribui para a manutenção das atividades da Paróquia Santa Paulina. A coordenação paroquial está colocando máscaras à venda (dentro dos padrões exigidos pelos protocolos sanitários) com o logotipo do Ano Missionário e a imagem da padroeira, ao preço de R$ 5, que podem ser adquiridas na secretaria da Paróquia no horário comercial.

Quem adquire uma máscara contribui com as atividades da paróquia, se protege do contágio de Covid-19 e ainda participa das celebrações devidamente identificado com o tema do Tríduo.

Santa Paulina do Coração Agonizante de Jesus

Amábile Lúcia Visintainer nasceu no dia 16 de dezembro de 1865 na Itália. Imigrante italiana radicada no Brasil desde os nove anos de idade, ainda na adolescência começou a participar do apostolado paroquial dando catequese para as crianças, cuidando dos doentes e idosos, e até mesmo a limpando a igreja. Amábile se dedicava a esses trabalhos de corpo e alma e, sem que ela suspeitasse, dilapidaram sua vocação para a vida religiosa.

Em agosto de 1895, quatro meses após a aprovação eclesiástica, Amábile fez  os votos religiosos na Congregação das Irmãzinhas da Imaculada Conceição. Na ocasião, Amábile adotou o nome de irmã Paulina do Coração Agonizante de Jesus. Além disso, ela foi nomeada superiora da pequena congregação. Por isso, passou a ser chamada de Madre Paulina. A Congregação foi a primeira congregação feminina fundada no Brasil.

Depois de toda uma vida de vocação, obediência e serviço a Deus por meio de obras sociais e caridosas, de amparo aos pobres e doentes, a partir de 1938 Madre Paulina iniciou um período de grande sofrimento físico por causa do diabetes. Seu braço direito teve que ser amputado e chegou a ficar cega. Madre Paulina morreu piedosamente em 9 de julho de 1942, com fama de santidade, pois viveu em grau heroico virtudes como de fé, esperança e caridade. O papa João Paulo II celebrou sua beatificação em 1991, em visita ao Brasil. Sua canonização aconteceu em 2002, pelo mesmo Papa. Assim, ela passou a ser a primeira santa canonizada no Brasil.

O primeiro milagre foi registrado em Imbituba (SC), em 1966, quando Eluíza Rosa de Souza sobrevive a uma hemorragia interna e choque irreversível. Em seu peito foi colocado um pedaço de roupa de Madre Paulina e ela foi curada.

O segundo milagre comprovado ocorreu com a menina Iza Bruna Vieira de Souza, de Rio Branco (AC), que nasceu com má formação cerebral. Operada, sofre convulsões cerebrais e, aparentemente, sem chance de sobreviver. A avó coloca um retrato de Madre Paulina perto da menina. Em 24 horas, depois de ser batizada no próprio hospital, a menina recupera a saúde.

Estamos unidos em oração através da nossa programação de missas durante todos os dias

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