SÃO LUÍS

A cachaça nossa de cada dia

Duas casas que comercializam cachaça há décadas na capital maranhense

Reprodução

Um estabelecimento simples, sem luxo, mas com atendimento de primeira, faz sucesso no Centro Histórico da capital. A “Cachaçaria do Batista”, localizada na Travessa da Lapa, no Desterro, próximo ao Convento das Mercês, é o mais antigo estabelecimento o gênero em funcionamento em São Luís.

O comerciante Gonçalo Batista Sousa – o “Batista”, 58 anos, seu proprietário, disse que tudo começou com a venda de licores de frutas regionais e, como não obteve sucesso, evoluiu para a venda de cachaças, priorizando as produzidas no Maranhão, especialmente as artesanais, mas sem deixar de lado as industrializadas de boa qualidade. “Aqui nós temos cachaças para todos os gostos e atendimento a todas as classes sociais. Temos em nossa clientela, universitários, artistas, poetas, jornalistas, comerciários, médicos, advogados outros profissionais liberais e pessoas do povo, mas já atendemos até desembargadores”, disse Batista. O empresário acrescentou que já conhece o perfil de seus clientes e que controla o consumo, para evitar a embriaguez, quando estes não estão acompanhados. Muita gente compra a cachaça e leva para beber em casa ou para presentear amigos.

Na Cachaçaria é grande o número das chamadas “cachaças temperadas”, sendo 120 variedades com raízes, cascas, folhas, frutas, etc. “ Todas são curtidas (envelhecidas) por muitos anos e então é que são oferecidas aos clientes”, garante Batista, que afirma que o processo de preparação é meticuloso e feito com higiene absoluta, visto que, conforme declarou, tem preocupação com a saúde de seus clientes.

Batista disse que não prepara “garrafadas” ( remédios caseiros) e nem indica as cachaças temperadas como remédios para quaisquer tipos de doenças.

Ele disse ainda que tem grande preocupação e que observa com muito cuidado a saúde de seus clientes e sempre que pode, cuida de evitar excessos e que observa muito aqueles mudam de conduta quando estão sob efeito do álcool. Conforme Batista, a cachaçaria é um negócio que deu certo, mas que tem também seus complicadores com pessoas que mudam o comportamento e praticam excessos. “Mas, sabemos como lidar com estas pessoas e tudo acaba bem”, afirmou.

A Cachaçaria do Batista funciona das nove às 22 horas.

mento a todas as classes sociais. Temos em nossa clientela, universitários, artistas, poetas, jornalistas, comerciários, médicos, advogados outros profissionais liberais e pessoas do povo, mas já atendemos até desembargadores”, disse Batista. O empresário acrescentou que já conhece o perfil de seus clientes e que controla o consumo, para evitar a embriaguez, quando estes não estão acompanhados. Muita gente compra a cachaça e leva para beber em casa ou para presentear amigos.

Na Cachaçaria é grande o número das chamadas “cachaças temperadas”, sendo 120 variedades com raízes, cascas, folhas, frutas, etc. “ Todas são curtidas (envelhecidas) por muitos anos e então é que são oferecidas aos clientes”, garante Batista, que afirma que o processo de preparação é meticuloso e feito com higiene absoluta, visto que, conforme declarou, tem preocupação com a saúde de seus clientes.

Batista disse que não prepara “garrafadas” ( remédios caseiros) e nem indica as cachaças temperadas como remédios para quaisquer tipos de doenças.

Ele disse ainda que tem grande preocupação e que observa com muito cuidado a saúde de seus clientes e sempre que pode, cuida de evitar excessos e que observa muito aqueles mudam de conduta quando estão sob efeito do álcool. Conforme Batista, a cachaçaria é um negócio que deu certo, mas que tem também seus complicadores com pessoas que mudam o comportamento e praticam excessos. “Mas, sabemos como lidar com estas pessoas e tudo acaba bem”, afirmou.

A Cachaçaria do Batista funciona das nove às 22 horas.

Outra cachaçaria foi aberta à seis meses no Centro Histórico. A Cachaçaria da Ilha funciona na Rua João Vital de Matos, entre as ruas da Palma e do Giz, sendo o ponto de encontro de apreciadores da bebida. 

A princípio seus proprietários tinham o propósito de oferecer cachaças de todo o Brasil, mas, com a passagem do tempo, passou a priorizar as cachaças produzidas no estado do Maranhão.

O empresário Higor Cutrim Santos disse que sua casa hoje tem as cachaças produzidas no Maranhão e com premiação internacional como a Reserva do Zito, que já tem cerca de 70 anos, produzida no município Passagem Franca, recentemente premiada com Medalha de Ouro como a melhor do mundo. Vende também as cachaças Capotira e Baroneza de Vargem Grande; Vale do Riachão de Sucupira do Riachão, a premiada Tiquira Guajá, destilado de Santo Amaro e outras.

Higor Cutrim garante que só oferece os seus clientes as cachaças registradas e outras envelhecidas de 15 anos em barris de carvalho. Ali também se encontram as cachaças temperadas com reservas como limão ceciliano, anis estrelado, café, boldo, menta, vick, carambola, murici, erva cidreira, hibiscus e outros sabores, variedade com cerca de trinta sabores. Higor oferece também grande variedade de licores e caipirinha, todos produzidos com a cachaça Reserva do Zito. 

A Cachaçaria da Ilha, funciona de segunda-feira a sábado, das dez às 19 horas.

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