Municiados para a guerra

Tudo indica que o governador Flávio Dino, do PCdoB, terá sim Roseana Sarney como adversária, de peso, nas eleições de 2018, quando ele irá buscar um novo mandato. Isso é fato, independentemente do que acontecer no Palácio do Planalto – com ou sem Michel Temer no comando o país. Tentando abrir espaço pelo centro, o […]

Tudo indica que o governador Flávio Dino, do PCdoB, terá sim Roseana Sarney como adversária, de peso, nas eleições de 2018, quando ele irá buscar um novo mandato. Isso é fato, independentemente do que acontecer no Palácio do Planalto – com ou sem Michel Temer no comando o país. Tentando abrir espaço pelo centro, o senador Roberto Rocha também não fica parado, principalmente agora durante o recesso parlamentar.
A diferença é que, enquanto fustiga Flávio Dino sempre que tem oportunidade, porém, Roberto Rocha mantém-se distante de qualquer polêmica envolvendo os Sarney. É o provável opositor e ao mesmo oposto de Flávio Dino, que trava uma dura e permanente luta contra os Sarney, dos quais, aliás, não sai da linha de fogo de sua artilharia
pesada, centrada no esquema de comunicação da família.
Mesmo com o cenário político tomado por um ambiente eleitoral completamente indefinido e nublado, Roseana Sarney, pressionada pelo grupo que comanda junto com o pai, ex-presidente José Sarney, começa a se mexer sobre 2018. Ela dava sinais de indisposição para voltar à luta política, mas seus aliados do PMDB e a família, principalmente o ministro Sarney Filho, não lhe deram opção de dizer não. Daí Roseana passou a se reunir com lideranças políticas em uma sala dentro do Sistema Mirante, empresas das quais ela tem 33% de participação acionária.
Flávio e Roseana travam uma batalha sem trégua, mas cada lado com modus operandi diferente. Enquanto a ex-governadora do PMDB chama lideranças para conversas fechadas no “Sistema”, Flávio Dino participa de encontros com prefeitos de todos os partidos em São Luís, nas principais regiões do Maranhão ou nos próprios municípios. Ele não para na capital. Vai ao interior, inaugura obras, discursa, lança novas, incentiva o setor privado, enquanto mostra o que o governo faz. E como faz em plena crise generalizada.

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