2018 será para Dino o que 2016 é para Edivaldo

Falta exatamente uma gravidez de nove meses para as urnas parirem os prefeitos e vereadores eleitos no dia 2 de outubro, em todos os municípios brasileiros. Em São Luís, como capital do Maranhão, será a eleição que mais chamará atenção e desperta, portanto, maior interesse dos políticos maranhenses. Ela é importante tanto pelo que representa […]

Falta exatamente uma gravidez de nove meses para as urnas parirem os prefeitos e vereadores eleitos no dia 2 de outubro, em todos os municípios brasileiros. Em São Luís, como capital do Maranhão, será a eleição que mais chamará atenção e desperta, portanto, maior interesse dos políticos maranhenses. Ela é importante tanto pelo que representa na situação orgânica do estado, quanto pela ótica dos grupos que travam a disputa pelo poder no Palácio dos Leões.

Edivaldo Júnior
O prefeito Edivaldo Júnior tem o apoio do governador Flávio Dino (PCdoB) porque a cidade sintetiza tudo de bom ou de ruim que se passa no Maranhão. Foi pela eleição do atual prefeito que Dino começou a desmontar em 2012 o arcabouço do sistema sarneísta, cuja estrutura sofreu um bombardeio como nunca antes. A parceria do governo com a prefeitura vai de vento em popa. Porém, Edivaldo precisa capitalizar politicamente, em seu nome, o resultado dessas ações, para ter argumento ao reivindicar novo mandato.

Flávio Dino
É tudo que ele precisa: se fortalecer, mesmo nesse ambiente de crise econômica. E Flávio Dino vai precisar tornar São Luís a vitrine política da boa vizinhança, que prometeu realizar desde quando se propôs a disputar o governo. A capital é o cartão de visita para sua candidatura à reeleição em 2018. Aquela, afinal, será a disputa mais importante para um projeto de mudança tão fortemente apoiado pela população, cansada do sarneísmo.

A importância de 2016
Por isso, 2018 será para Dino o que 2016 é para o prefeito Edivaldo Júnior. Não é por outros motivos que os noves meses que faltam para as disputas sejam transformados num ambiente de intrigas, choramingados, cobranças, intrigas e traições. Em 2018 estão em disputa o governo e duas vagas de senador. Mas, a partir de agora, o jogo já começa a se entrelaçar com as eleições de outubro. ´

Nhenhenhém
O grupo Sarney sofreu um baque em 2014, mas não foi enterrado. Permanece vivo, com seus personagens agindo aqui e acolá, demarcando espaço. Os deputados estaduais e federais que apoiaram Flávio Dino querem protagonizar em suas bases, mas o governador não é de muito nhenhenhém. Foi eleito no primeiro turno, com 64% dos votos, fato que o desobriga de atrelamentos políticos nos formatos tradicionais. Ele faz realmente um governo de mudança no qual o que mais interessa é mostrar ao distinto público que não é corrupto e que tem prestígio pessoal que capitalizou – no Maranhão e em Brasília.

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