Servidores do Serviço de Atendimento Médico de Urgência (SAMU) realizam, das 7h às 9h desta terça-feira (29), uma mobilização em São Luís, em frente a sede do SAMU, localizada no bairro Filipinho.

No dia 1º deste mês já havia sido realizada uma manifestação, no entanto, os servidores afirmam que não entraram em acordo com a Prefeitura de São Luís. Após a primeira mobilização, os representantes foram recebidos na Secretaria Municipal de Governo, onde compartilharam as reivindicações dos trabalhadores, abordando temas relacionados às condições de trabalho, salários e qualidade dos serviços prestados à população.

O Sindicato dos Funcionários e Servidores Públicos de São Luís (SINFUSP–SL) informou que as solicitações por parte dos servidores não foram atendidas. Entre elas estão a atualização salarial e reposição de perdas, execução dos repasses do Sistema Único de Saúde (SUS) e aos servidores do AOSG e ainda valorização dos servidores dos CT’s com mesa de negociação.

A manifestação foi realizada de forma parcialmente, para não atrapalhar os serviços essenciais de transporte, pois há o entendimento de que o SAMU é um serviço essencial à sociedade. Por isso, 30% das frotas trabalharam durante as 2h de paralisação.

De acordo com Manoel Alves de Almeida, diretor do SINFUSP-SL, o salário atual recebido pelos funcionários é equivalente ao salário mínimo e os últimos reajustes, após várias reuniões com Eduardo Braide em 2022, foram em cima do valor que era pago em 2016.

A categoria pede reajuste de 16,2% e, caso a Prefeitura não se mobilize para uma negociação, uma nova paralisação deve ser deflagrada.

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