VIOLÊNCIA DOMÉSTICA

Com mais de 300 denúncias, aumentam casos de agressão a mulheres em Imperatriz

Caso mais recente foi registrado no último fim de semana, quando homem espancou e quebrou o braço da companheira

Reprodução

Mais um caso de violência doméstica foi registrado em Imperatriz, na noite do último sábado (03), no bairro Sebastião Régis, periferia de Imperatriz. A mulher, que não teve o nome divulgado pela polícia, ficou com o braço fraturado após sofrer as agressões do companheiro. Ela precisou ser levada ao hospital municipal e teve que imobilizar o membro, antes de fazer o boletim de ocorrência. Antes da chegada da Patrulha Maria da Penha ao local, o agressor conseguiu fugir.

Os registros de violência no Centro de Referência e Assistência à Mulher (CRAM), que faz o acompanhamento psicológico das vítimas, continuam frequentes na pandemia.

O CRAM já recebeu este ano 322 denúncias. Desse total, 265 estão relacionadas a novos casos e outras 57 vítimas já tinham recebido atendimento em outros anos.  Os números se aproximam dos casos de 2019, quando foram registrados 401 casos com 80 atendimentos de anos anteriores. O órgão ainda está funcionando de forma remota.

As denúncias de violência contra a mulher podem ser feitas pelo Disque 100, com garantia de anonimato, Patrula Maria da Penha em Imperatriz é (99) 991932537 ou Polícia Militar (190).

Feminicídios

Este ano, quatro feminicídios foram registrados em Imperatriz. No mês passado, Rosa Silva foi mantida em cárcere e assassinada a facadas pelo companheiro Flávio Gomes da Silva, que morreu em seguida, em confronto com a polícia. Em agosto as vítimas foram as irmãs Daiane da Mata Bandeira e Gleice Ane da Mata Bandeira, assassinadas a tiros pelo ex-marido de Gleice, que não aceitava a separação.

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