CAJUEIRO

Se inicia a construção do Porto São Luís

Estima-se que, quando finalizado, o porto será um dos maiores em transporte de produtos a granel do país

A primeira fase da construção do Porto São Luís se inicia na comunidade Cajueiro, próximo à Vila Maranhão. Nos últimos meses, tiveram início as atividades de terraplenagem na área, segundo as normas dos órgãos ambientais municipais, estaduais e federal, com a retirada da camada superficial de solo, montagem do canteiro de obras, e a continuidade das sondagens em terra (onshore) e no mar (offshore) na futura localização do cais e do píer de acesso ao cais.

A obra abrange uma área de dois milhões de metros quadrados onde serão construídos seis berços de atracação, sendo quatro na primeira fase. Com investimento de R$ 800 mi, a previsão é que a primeira fase seja concluída em quatro anos.

A estimativa é de geração de 2,5 mil empregos diretos durante esta primeira fase, além dos empregos indiretos, sempre priorizando a contratação de mão de obra local. O pico de obra é previsto para ocorrer entre junho de 2019 e abril de 2021.

Objetivo

Este será um dos maiores portos de produtos a granel do Brasil, com um corredor logístico que envolverá o escoamento da produção de estados do Nordeste e Centro-Oeste. O movimento de cargas será de 7 milhões de toneladas de grãos por ano, 3 milhões de toneladas de fertilizantes/ano, 1,5 milhão de toneladas de carga geral/ano e 2,5 milhões de m³ líquidos/ano. A capacidade dos navios que utilizarão o porto está definida entre 125.000 DWT e 45.000 DWT (sigla em inglês para capacidade de carga do navio em toneladas).

A grande diversidade no conjunto de construções a serem executadas, incluindo edificações pesadas em terra e no mar, obras de artes especiais (OAE) – tal como viaduto, acesso rodoferroviário e linha de transmissão de energia elétrica, é um dos desafios da equipe multidisciplinar de engenheiros da Rota Nordeste (Concremat/SHEC).
“É preciso muito planejamento e gestão para lidar com projetos de grande porte e alta complexidade. Na área marítima, por exemplo, superamos adversidades como a grande oscilação da maré da região, que chega até a 7 metros. Para isso, investimos em conhecimento técnico, inovação e pesquisa e desenvolvimento”, avalia Ricardo Bueno, vice-presidente da área de EPC da Concremat.

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