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São Luís está fora da lista de cidades mais violentas do mundo

Entre as 50 cidades mais violentas de todo o mundo, 17 são brasileiras. São Luís é a única capital nordestina fora da lista

A organização de sociedade civil mexicana Segurança, Justiça e Paz divulgou esta semana o ranking das 50 áreas urbanas mais violentas do mundo. A capital do Maranhão, São Luís, é uma das únicas capitais do Nordeste que não integram a lista.

O levantamento é feito anualmente, com base nas taxas de homicídios por 100 mil habitantes. Para se ter uma ideia, a lista é encabeçada por Los Cabos, cidade mexicana que contabilizou 111,33 homicídios por 100 mil pessoas em 2017. A primeira capital brasileira que aparece no ranking é Natal (RN), no quarto lugar, com 102,56 homicídios por 100 mil habitantes.

Outras 16 cidades do Brasil aparecem na lista, sendo dez nordestinas, três do sul e sudeste e três do norte. Entre elas, Fortaleza (CE), Vitória da Conquista, Feira de Santana e Salvador (BA), Aracaju (SE), Recife (PE), João Pessoa e Campina Grande (PB), Teresina (PI), Maceió (AL), Belém (PA), Manaus (AM), Macapá (AP), Porto Alegre (RS), Campos de Goycatazes (RJ) e Vitória (ES).

Redução no número de homicídios

Na Grande São Luís, o número de homicídios diminuiu 60% em fevereiro deste ano, mês em que foram registrados 27 casos. Os dados são comparados ao mesmo período de 2014, que contabilizou 68 crimes deste tipo. Em comparação a 2017 (58 homicídios), a redução foi de 53%.

Os índices, divulgados pela Secretaria de Estado de Segurança Pública (SSP-MA), são utilizados pela Secretaria Nacional de Segurança Pública (Senasp) para medir os índices de violência no país. “Quando estes números reduzem, significa que a criminalidade não avança, significa mais segurança“, diz o Superintendente Estadual de Homicídios e Proteção à Pessoa (SHPP), Lúcio Reis.

Homicídios resolvidos

Dados divulgados em dezembro do ano passado revelaram que 50% dos casos de homicídios ocorridos no Maranhão são resolvidos em até 72h. De acordo com o Governo do Estado, contribuem para este índice a criação de instituições como a SHPP, requalificação da estrutura, o investimento em equipamentos e valorização policial.

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