Suposto caso

MEC esclarece suposto caso de hackeamento do Sisu

Desde essa segunda-feira (30), o caso de uma estudante que teve a opção trocada repercutiu bastante nas redes sociais

Foto: Reprodução

Em nota publicada nesta terça-feira (31), o Ministério da Educação (MEC) esclareceu os supostos ataques de hackers ao Sistema de Seleção Unificada (Sisu), em que as opções de curso de alguns candidatos teriam sido trocadas. Segundo o MEC, não houve, até o momento, acesso indevido aos dados dos usuários no sistema.

Desde essa segunda-feira (30), o caso de uma estudante que teve a opção trocada repercutiu bastante nas redes sociais. No caso, um estudante relatou ter as opções de curso trocadas por várias vezes ao longo dos dias de inscrição. O MEC, por sua vez, diz que as supostas trocas de curso não constavam no sistema, apenas a seleção normal feita pelo próprio candidato.

Sobre o caso veiculado na imprensa de uma vestibulanda de Medicina que teve o curso trocado para Produção de Cachaça. Sobre o caso, o MEC esclareceu:

1- Os sistemas do MEC e do Inep não registraram, até o momento, indício de acesso indevido a informações de estudantes cadastrados, que configure incidente de segurança;

2- Há relatos na imprensa de casos pontuais de acesso indevido a dados pessoais de candidatos, que teriam possibilitado mudança de senha e de dados de inscrição, como a opção de curso. A senha é sigilosa e só pode ser alterada pelo candidato ou por alguém que tenha acesso indevidamente a dados pessoais do candidato;

3- Casos individuais que forem identificados e informados ao MEC, como suposta mudança indevida de senha e violação de dados, serão remetidos para investigação da Polícia Federal. Nos dois casos citados pela imprensa, o Inep já identificou no sistema data, hora, local, operadora e IP de onde partiram as mudanças de senha. Os dados serão encaminhados para a Polícia Federal;

4- Ressaltamos, também, que todas as ações realizadas no sistema são gravadas em log (registro de eventos em um sistema de computação), de forma a possibilitar uma auditoria completa;

5- A Secretaria de Educação Superior (Sesu) destaca que a atual gestão assumiu a pasta em maio de 2016, com o processo do Enem 2016 em curso, na última semana de inscrições. Por isso, todo o sistema de operacionalização do Enem 2016, definido na gestão anterior, estava em funcionamento e não pôde ser alterado no meio do processo;

6- Para o Enem 2017, as equipes do Inep e da Sesu estão trabalhando para aperfeiçoar o exame, de forma a garantir segurança e tranquilidade aos inscritos.

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