CUIDADOS

Férias: tempo de praia, sol e prevenção

Para evitar que as férias sejam interrompidas, a dica é usar filtro solar apropriado para a cor da pele e que seja de boa qualidade

Em julho, época conhecida pelas sonhadas férias de verão, é muito comum que praias e clubes recebam um grande número de pessoas que querem aproveitar o tempo livre para se refrescar e se bronzear com a ajuda do sol. Além de causar envelhecimento precoce da pele, a exposição excessiva ao sol pode causar doenças como o câncer.
Para evitar que as férias sejam interrompidas, a dica é usar filtro solar apropriado para a cor da pele e que seja de boa qualidade (nem sempre um filtro com elevado fator de proteção, ou FPS, necessariamente protege a pele). Seja na praia, no parque ou na piscina o recomendado é evitar exposição à luz solar entre às dez da manhã e cinco da tarde, quando se observa um pico na incidência dos raios ultravioletas.
De acordo com o médico oncologista do Centro de Oncologia Médica, Dr. Gilson de Moraes, é necessário muito cuidado no período de exposição ao sol e ao perceber os sinais de possível problema na pele, um médico deve ser consultado imediatamente. “A pessoa deve ficar atenta sempre que houver sinais na pele que não cicatrizam facilmente, causam coceira, têm aumento progressivo de tamanho, sangram, mudam de cor, apresentam bordos irregulares, têm diferentes ‘alturas’, ou seja, áreas mais elevadas que outras numa mesma lesão”, alertou. O risco é considerado ainda maior quando isso acontece em áreas de maior exposição ao sol como o rosto, por exemplo.
A cada ano mais de 100 mil novos casos de tumor de pele são registrados só aqui no Brasil. Por isso, quem quiser aproveitar o sol nesse período de férias deve estar alerta aos principais fatores de risco: pele muito clara, histórico familiar da doença e número elevado de pintas no corpo (mais de 50 são consideradas excessivas).
Segundo o especialista, os cânceres de pele podem ser divididos da seguinte forma: o melanoma, tipo mais perigoso pelo potencial de se instalar em órgãos vitais como pulmões, fígado e cérebro quando descoberto em fases mais avançadas; e os tumores não melanoma. Este último tipo de câncer trata-se do carcinoma espinocelular (menor agressividade que o anterior, mas se não adequadamente tratado apresentam grande potencial destrutivo local e até de metástases) e basocelular, que dificilmente atinge outros órgãos, mas da mesma forma, se não adequadamente ressecado, pode causar grandes ulcerações na pele com grande dano estético e risco de infecção local.
Para quem não está de férias e trabalha com exposição constante ao sol, como garis, carteiros e vendedores, o cuidado deve ser redobrado. Roupas adequadas que protejam a pele do excesso de sol são as principais recomendações.
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