As manifestações na capital do estado, neste domingo, tiveram início pela manhã com uma carreata a favor da presidente da República Dilma Rousseff (PT) e contra o processo de impeachment. O movimento foi organizado por integrantes de movimentos sociais, centrais sindicais, estudantis e também por militâncias do PT, do PSOL e do PCdoB.
No período da tarde e a noite, pessoas contra o impeachment permaneceram em vigília acompanhando a votação na Praça Nauro Machado, no Centro Histórico. Uma estrutura com palco e telões foi montada no local. Aproximadamente 300 pessoas se concentraram na área, entre jovens, adultos e crianças. “Dilma não cometeu crime, a oposição tem que esperar, não podemos deixar que o golpe aconteça. O Brasil não pode caminhar para institucionalidade, e fazer isso é estar fora da institucionalidade”, ressaltou o publicitário Eri Castro.
Representantes da Central Única do Trabalho (CUT) e Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB) também estiveram na praça, segundo eles o momento de vigília foi em defesa da democracia. “Contra o golpe e a defesa da democracia, da cidadania, não aceitamos golpe. Não existe crime, então não existe impeachment”, afirmou a presidente da Cut, Adriana Nogueira.
A Polícia Militar esteve no local, com a Companhia de Polícia de Turismo Independente (CPTur), para garantir a segurança no local.
A Coordenação Maranhão Frente Brasil Popular também informou que um grupo de maranhenses que se posicionam contra a manutenção do processo de impeachment se deslocaram para a cidade de Brasília em três ônibus, para acompanhar a votação na Esplanada dos Ministérios.
A favor do impeachment
O movimento “Vem Pra Rua”, que é a favor do impeachment se reuniu em um botequim, localizado na Lagoa da Jansen. Vestidos de verde e amarelo, carregando a bandeira do Brasil, eles acompanharam a votação por meio de telões. A professora e doutora Mayalu Felix, contou que é favor do processo, pois a representante do executivo não tem mais condições de governar o país. “O Brasil precisa dessa mudança, pois o país vivencia problemas econômicos e políticos. A presidente não tem mais competência administrativa para governar no país”, concluiu.
