O Carnaval é uma festa com características próprias, batuques, brincadeiras e personagens que ocupam ruas e praças durante os dias de folia. Pensando na energia desse momento, e no período de férias escolares, a Biblioteca Pública Benedito Leite, espaço ligado à Secretaria de Estado da Cultura (Secma), iniciou, nessa terça-feira, dia 19, o projeto “Lendo Carnaval na Biblioteca”.

O projeto é uma colônia de férias que acontece durante o turno matutino (8h30 às 11h) no espaço infantil da biblioteca. Cerca de 60 crianças da comunidade, com idades entre sete a 13 anos, estão participando de atividades como oficinas de confecção de máscaras e de criação artística, além de sessões de cinema como o filme “João e Maria”, com recursos de acessibilidade e leitura inclusiva.

Além dessas atividades, a biblioteca está expondo adereços e imagens de caráter carnavalesco e oferece às crianças o círculo de leitura com histórias que fazem parte do carnaval e uma visita por suas dependências.

“A nossa intenção é trabalhar o respeito das crianças, uma com as outras, para que elas passem a compreender as limitações de cada pessoa, seja ela com ou sem deficiência. Estamos estimulando o contato com livros em braile, pois muitas delas nunca viram e achamos importante que passem a ter esta familiaridade”, afirma a diretora da Biblioteca Pública Benedito Leite, Aline Nascimento.

A assistente de Recursos Humanos, Carolina Amorim, mãe da Maria Beatriz, de seis anos, disse que leva a filha a biblioteca desde muito pequena para que ela tomasse o gosto pela leitura. A mãe diz que a filha ficou muito feliz com o projeto na biblioteca, principalmente nesse período de férias.
“Aqui ela brinca de maneira que nem percebe que está aprendendo, isso que é importante cultivar a sementinha da educação e da cultura. Com essa iniciativa da Biblioteca irá fazer com que as criança se torne cidadão melhores e sem preconceitos”, disse Carolina Amorim.

Thiago Pereira, nove anos, disse que gostou do ‘combinado’, uma espécie de mural onde foram ficadas regras de convivências totalmente sugeridas pelas crianças. “Gosto desse mural por que, assim, ninguém faz nenhuma brincadeira que faça a outra criança se chatear, por causa do ‘combinado’ quem não seguir as regras vai ser chamado atenção inclusive eu”.