PROPOSTAS

Maranhão avalia Programa Estadual de Controle da Raiva e troca experiências com o Pará

Os municípios da Região Metropolitana terão um local adequado para atendimento e controle das zoonoses. O anúncio foi feito na manhã desta terça-feira, pelo secretário-adjunto da Política de Atenção Primária e Vigilância à Saúde da Secretaria de Estado da Saúde (SES), Arnaldo Muniz Garcia, durante a abertura do encontro com coordenadores do Programa de Zoonoses […]

Secretário adjunto, Arnaldo Muniz, fala sobre os projetos para 2016 no combate a raiva

Os municípios da Região Metropolitana terão um local adequado para atendimento e controle das zoonoses. O anúncio foi feito na manhã desta terça-feira, pelo secretário-adjunto da Política de Atenção Primária e Vigilância à Saúde da Secretaria de Estado da Saúde (SES), Arnaldo Muniz Garcia, durante a abertura do encontro com coordenadores do Programa de Zoonoses do Pará e dos municípios prioritários maranhenses. A reunião acontece até a quarta-feira, no auditório da Central Estadual de Armazenagem e Distribuição de Imunobiológicos, e visa discutir propostas para manter uma vigilância das zoonoses permanente nos limites de divisa interestaduais.

 
Arnaldo Muniz informou que o fechamento do Centro de Controle de Zoonoses (CCZ) de São Luís é preocupante porque tem deixado animais há mais de cinco anos procriando nas ruas, sem nenhuma intervenção. “Precisamos formar uma parceria com os municípios de São Luís, São José de Ribamar, Paço do Lumiar, Raposa e Alcântara para que possamos implantar até o primeiro semestre do próximo ano um ambiente integrado para atendimentos administrativos, coleta de material, eutanásia e necropsia de cães e gatos – de acordo com as orientações do Ministério da Saúde (MS)”, adiantou.
 
O chefe do Programa de Controle de Zoonoses, Daniel Saraiva, disse que o encontro é importante para discutir assuntos de interesse no campo da saúde pública envolvendo o Maranhão e Pará. “Essas áreas de divisas estaduais são extensas, com populações isoladas e com poucos profissionais de saúde e agricultura. Queremos que estas propostas, elaboradas conjuntamente, tornem-se tangíveis em nível de saúde humana e agricultura para os dois Estados”, completou.
 
A raiva é uma doença transmitida aos seres humanos por meio da saliva dos animais infectados. Os principais sintomas da enfermidade são febre, dor no local da mordida, perda da função muscular, entre outros. Responsável pelo Programa da Raiva no Pará, Alberto Begot, falou sobre a importância do encontro. “Estamos estreitando os laços de cooperação profissional e técnica, buscando trabalhar no sentido de resolver problemas comuns em relação à raiva transmitida por cães e morcegos, uma vez que temos animais de fazenda nas regiões ribeirinhas e que estão sendo mordidos por morcegos”, justificou.
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