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Fenômeno El Niño provoca seca em regiões do Maranhão

Fenômeno climático que faz a transição do período seco para o chuvoso está prejudicando os agricultores da região sul do Maranhão e da Baixada Maranhense

Foto: Reprodução.


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Os lagos da Baixada Maranhense estão secos e pesca no local está prejudicada pela falta de chuvas

A previsão para o início do período chuvoso, tanto na capital maranhense, quanto nas demais cidades do interior do estado, será somente em fevereiro, quando se espera o volume de 373 mm de chuva neste mês, intensificando-se mais de março a abril, de acordo com informações do Núcleo Geoambiental da Universidade Estadual do Maranhão (Uema). Na região sul do Maranhão, houve atraso na fase de transição do período seco para o chuvoso, o que trouxe prejuízos para lavoura e plantações de soja. Essa alteração no clima teria sido provocada pelo fenômeno El Nino.
Segundo o meteorologista Márcio Elói, entramos no período mais quente em São Luís e em quase todo estado. Para 2016, esse volume de chuva será menor, tudo por causa do El Nino, que pode comprometer o período chuvoso.  “No Maranhão, a alteração será em relação às temperaturas mais elevadas para o ano que vem. Teremos poucas chuvas, e uma incidência de forte seca no estado. Esses fatores que podem contribuir para um número maior de queimadas. Este ano, o Maranhão foi o estado brasileiro com maior quantidade de queimadas, com 2.474 casos registrados em outubro”, explicou Márcio Elói. O meteorologista acrescentou ainda que clima seco e as altas temperaturas desta época do ano agravaram os focos de incêndio com a intensificação do fenômeno, ressaltando que o Maranhão, Mato Grosso e Pará são os estados brasileiros com maior risco de queimadas do país. 
A capital São Luís, por estar próximo ao Oceano Atlântico, não atinge níveis críticos com altas temperaturas. No mês de outubro, a temperatura mais alta foi registrada no dia 17 de outubro, com 35,5°C. Ontem, a temperatura mínima para São Luís chegou à temperatura máxima de 34°C.
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