COMÉRCIO

Lojistas da capital reclamam de queda nas vendas

A poucos meses das festas de fim de ano, a queda nas vendas é motivo de preocupação para lojistas que buscam alternativas para fugir da crise

As lojas da Rua Grande podem abrir das 8h ás 14h

Conforme informa a Confederação de Comércio de Bens, a intenção de Consumo das Famílias (ICF), sofreu recuo de 35,5% em comparativo com mesmo período do ano passado. No comércio lojista de São Luís vendedores estão apreensivos com a queda no número de vendas e planejam estratégias de vendas como promoções e bazares.

Em uma loja de roupas e acessórios, o gerente Jeferson Lima afirma que a situação estava melhor e que para mudar o cenário a loja pensa em novas medidas para aumentar a clientela.
“Ano passado a receptividade do publico com os produtos era maior, o que estamos fazendo por indicação da central nacional da nossa loja é produzir uma queima nas vendas, infelizmente a tendência é piorar”, pontuou o gerente Jeferson Lima.
Especialistas da Confederação de Comércio de Bens apontam que a queda nas vendas é ocasionada pela atual crise financeira do país, que como consequência atinge diretamente o consumidor através da aceleração da inflação, incerteza política e redução das atividades econômicas. Neste cenário, 70,7% das famílias acreditam ser arriscado adquirir bens duráveis neste período.
A proprietária de uma loja de calçados Dulcilene Cutrim precisou demitir parte do quadro de funcionários e demonstra preocupação com a atual situação do setor. “Pelo que observo as pessoas deixam as compras de final de ano para a última hora. Aqui na loja 60% dos clientes desapareceram. As coisas só melhoram porque diminuímos o lucro para atrair compradores com promoção e bazar”.
Compras

Em um Shopping da capital, o gerente comercial Leonardo Victor informa que as vendas no varejo não estão expressivas. Entretanto, no atacado as vendas de frango, frutas secas, uva e bebidas com destaque para o vinho, tiveram aumento significativo.

“Muitos dos clientes estocam os produtos para as festas de fim de ano. Outros já compram em grande quantidade por que investem em solidariedade. Grupos de amigos se reúnem e montam cestas básicas para doação”, informou o gerente comercial Leonardo Victor.
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