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Detentas ganham curso profisionalizante de camareira em meios de hospedagem

A proposta fazer com que as internas aprendam a desempenhar tarefas que possibilitem encontrar uma oportunidade no mercado

Fotos/Divulgação

Vinte apenadas da Unidade Prisional de Ressocialização (UPR) Feminina de São Luís iniciaram, este mês, o curso de Camareira em Meios de Hospedagem. A capacitação, resultado da parceria do Governo do Maranhão com o Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego (Pronatec), intensifica a política de profissionalização prisional adotada pelo governador Flávio Dino.

Com duração de 200 horas, o curso acontece de segunda a sexta-feira, e se estende até dezembro. A proposta é ensinar as internas a desempenhar tarefas como limpeza e higienização de ambientes, arrumação e reposição de produtos de higiene e frigobar em cada apartamento ou quarto de um determinado meio de hospedagem.
As aulas são divididas em dois módulos. No primeiro as detentas têm aulas teóricas e no segundo elas serão instruídas de forma prática. Ao finalizar a capacitação cada apenada vai receber o Certificado de Qualificação para o trabalho de Camareira. “É uma oportunidade que está sendo dada para que elas desenvolvam o conhecimento na área profissional”, definiu a supervisora de Educação da Secretaria de estado de Administração Penitenciária, Néria Melo Moura.
Mais capacitação
Na segunda-feira dia 26 de outubro, serão oferecidos mais dois cursos de capacitação profissional: o de Operador de Computador para os presos do Presídio São Luís I (PSL I) e o de Cabeleireiro para as internas da UPR Feminina. Para ambos os cursos serão disponíveis 20 vagas cada. “Nosso principal desafio é combater a ociosidade dentro das unidades”, acrescentou a supervisora.
Ao longo de 10 meses da nova gestão mais de 400 internos já foram contemplados com cursos de capacitação profissional, sem contar as oficinas de trabalho artesanal nos presídios. Dados da Supervisão de Laborterapia da Secretaria de Estado de Administração Penitenciária (Sejap) mostram que só com os cursos de Segurança do Trabalho e uso de Equipamentos de Proteção Individual (EPI) foram mais de 320 detentos qualificados.
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