REDUÇÃO

Maranhão economiza R$ 1,6 mi após cortes feitos pelo atual governo

A maior economia foi nos cortes com gastos para as residên¬cias oficiais, com uma r economia, de R$ 929 mil

Gastos com comidas finas, flores naturais, combustíveis e eventos para as residências ofi¬ciais do governador e do vice en¬traram nos cortes feitos pelo atual governo do Maranhão. As mu¬danças representaram uma eco¬nomia de R$ 1,6 milhão nos pri¬meiros sete meses do ano.
De janeiro a julho, os qua¬tro grupos de despesas somaram R$ 353 mil, uma queda de 82% em relação ao mesmo período do ano passado, quando esses gastos somaram R$ 1,98 milhão, sob a gestão da ex-governadora Roseana Sarney (PMDB). Os da¬dos são do governo Flávio Dino (PCdoB), que encerrou um ciclo de quase 50 anos de comando da família Sarney e aliados no Executivo do Maranhão.
Nos gastos para as residên¬cias oficiais, a maior economia, de R$ 929 mil, ocorreu quan¬do o governador cancelou um pregão de novembro que previa itens como meia tonelada de patinhas de caranguejo e 150 quilos de “bacalhau do Porto de primeira qualidade”.
Após nova licitação, as com¬pras para abastecer o Palácio dos Leões (sede do governo e residên¬cia oficial do governador), as casas de veraneio e do vice-governador saíram por R$ 120 mil. Nos gastos com combustíveis, usados para deslocamentos e viagens do go¬vernador, do vice e do chefe da Casa Civil, a redução foi de R$ 509 mil, ou 79%. Passaram de R$ 644 mil no governo Rosea¬na para R$ 135 mil neste ano.
“Não consigo explicar como era tão alto [o valor]”, disse o se¬cretário da Casa Civil, Marcelo Ta¬vares. Segundo ele, o governador viaja hoje mais e, mesmo assim, os valores gastos são menores. “Há algo de muito estranho no ar.”
O governo também economi¬zou R$ 114 mil nos gastos com eventos e R$ 76,5 mil no forneci¬mento de flores naturais. “Quan¬do esse dinheiro é economizado em atividades que não são es¬senciais, ele sobra para ser in¬vestido em serviços importantes para a população, como hospi¬tais e escolas”, afirma Tavares.
Os investimentos, contudo, também caíram, acompanhando a tendência da maioria dos estados. Foram R$ 107 milhões no primei¬ro semestre, ante R$ 275 milhões liquidados no mesmo período do ano passado. Com Orçamento es¬timado de R$ 14,8 bilhões, o caixa estadual enfrenta frustração nas receitas, repasses da União, por exemplo, caíram 20%. Além dis¬so, o governo também faz ajustes para pagar parcelas milionárias de empréstimos, um deles afeta¬do pela alta do dólar.
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