Considerado o alimento mais completo para o bebê, no leite materno estão contidos todos os nutrientes necessários para o completo e correto desenvolvimento da criança. A recomendação da Organização Mundial de Saúde (OMS) e do Ministério da Saúde é que os bebês recebam exclusivamente leite da mãe durante os primeiros seis meses de vida.

Por esta razão, o Governo do Estado, por meio da Secretaria de Estado da Saúde (SES), realiza durante todo este mês ações educativas dentro dos hospitais e maternidades. Serão palestras, cursos, atividades em grupo e seminários. As ações são voltadas às atividades da Rede Cegonha, benefícios do pré-natal, vantagens do leite materno, resolução de dificuldades que podem surgir durante a amamentação (mama, mamilo e saúde materna), amamentação em condições especiais (gemelares, prematuros e lábios leporinos) entre outros assuntos voltados à amamentação.

Para o secretário de Estado da Saúde, Marcos Pacheco, o aleitamento materno é de extrema importância para o aprendizado, crescimento e desenvolvimento de toda criança. “Além de aumentar a imunidade da criança contra doenças, as mães que amamentam também têm inúmeros benefícios na saúde física e psicológica, diminuindo o risco de depressão pós-parto, por exemplo. A cor dourada usada na campanha simboliza a amamentação como um padrão ouro na alimentação infantil”, explicou Pacheco.

A campanha se entende além do ambiente hospitalar, com distribuição de materiais educativos sobre o tema nos terminais de integração, rodoviárias e escolas públicas, com o intuito de informar as mães adolescentes. A SES também realizará seminário, promovido por meio do Departamento Estadual de Atenção à Saúde da Criança e Adolescente (DASCA), que contará com a presença de profissionais de todo o Estado engajados em colocar na prática, estratégias de apoio à mulher trabalhadora que amamenta. Também participarão secretários municipais de saúde e técnicos dos departamentos de atenção à saúde da criança. O evento terá sua conferência magna ministrada pela Dra. Marina Ferreira Rea, médica, mestre e doutora especializada em aleitamento materno. Referência internacional e membro-fundadora no Brasil da Baby Food Action Network – Rede Internacional em Defesa do Direito de Amamentar.

De acordo com o Fundo das Nações Unidas para a Infância (UNICEF), o Laço Dourado é em si, uma maneira de promover o valor da amamentação para a sociedade.

Ouro – a cor dourada para o laço simboliza que a amamentação é o padrão ouro para a alimentação infantil, ante a qual toda alternativa deve ser comparada e questionada.

O laço – cada parte do laço mostra uma mensagem especial: uma parte do laço representa a mãe; a outra parte representa a criança; o laço é simétrico e quer dizer que a mãe e a criança são ambos vitais para o sucesso da amamentação – igualmente necessários.

O nó é o pai, a família e a sociedade – sem o nó, não haveria o laço; sem o apoio, a amamentação não seria exitosa.

As pontas do laço são o futuro – o aleitamento materno exclusivo por 6 meses e a amamentação continuada por 2 anos ou mais, com a adequada introdução de alimentos e um espaçamento das gestações preferencialmente de 3 anos ou mais, dando a mulher o tempo necessário para assegurar o cuidado da saúde, crescimento e desenvolvimento da criança.