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Banco Central monitora atividades e dados de usuários do PIX? Checamos!

Viralizou nas redes sociais uma publicação afirmando que o Pix seria uma forma de controle social, através do Banco Central e Receita Federal, para ter acesso às informações da população

Foto: Reprodução

Viralizou nas redes sociais uma publicação afirmando que o Pix seria uma forma de controle social, através do Banco Central, Receita Federal e demais órgãos do governo, para ter acesso às informações da população. Na publicação, contém um vídeo em que um homem dá exemplos sobre como o banco teria acesso ao horário e locais que ele frequentaria, assim como usaria essas atividades para justificar a negação de determinados serviços públicos a ele.

O Pix é um sistema de pagamento que funciona de maneira fácil e instantânea, o qual foi criado pelo Banco Central  e funciona desde o último mês de novembro do ano passado (2020).

Leia também: Dicas para você não cair no golpe do PIX via mensageiro

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No entanto, essa informação é falsa. O Banco Central não deve ter acesso às informações do seu Pix, assim como a maneira a qual você utiliza o sistema. Dessa forma, não existe uma conta bancária feita no próprio Banco Central para que seja possível a utilização do Pix, mas sim a conta que o usuário já possui em outros bancos.
Esses outros bancos têm acesso a alguns dados do cliente, como quem são os titulares das transferências e os valores enviados/recebidos em cada operação, o que já ocorria com sistemas como o TED ou DOC em demais transferências bancárias.
A Lei Complementar Nº 101, de 4 de maio de 2000, também conhecida como Lei do Sigilo Bancário, garante a proteção de informações das pessoas, sendo excedido apenas para determinados casos de investigações criminais.

Leia mais: Lei do Sigilo Bancário (Lei Complementar N 101, de 4 de maio de 2000)

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