CASO BRUNA LÍCIA

Audiência contra policial que matou a ex-companheira será realizada nesta quarta

No processo contra o soldado da PM, além do feminicídio contra a ex-companheira, ele também responde pelo homicídio de José Willian dos Santos Silva

Foto: Divulgação

Seis meses após o duplo homicídio, onde o policial militar Carlos Eduardo Nunes Pereira, de 31 anos, assassinou a ex-companheira Bruna Lícia Fonseca Pereira, dentro de um apartamento, no bairro Vila Vicente Fialho, será realizada nesta quarta-feira (15), a primeira audiência de instrução às 8h30, no Fórum Desembargador Sarney Costa, no Calhau.

Segunda vítima

Willian dos Santos Silva também foi assassinado. Foto: Divulgação (Redes Sociais)

No processo contra o soldado da Polícia Militar do Maranhão, além do feminicídio contra a ex-companheira, Carlos Eduardo também responde pelo homicídio de José Willian dos Santos Silva (foto acima), que estava junto com Bruna no dia do brutal crime. A audiência será presidida pelo juiz titular da 4ª Vara do Tribunal do Júri, José Ribamar Goulart Heluy Júnior. Foram arroladas 15 testemunhas nesta primeira parte do processo.

O caso

No dia 25 de janeiro deste ano, o soldado da Polícia Militar, identificado como Carlos Eduardo Nunes, assassinou a ex-esposa, Bruna Lícia Fonseca Pereira, após chegar no apartamento em que morava com ela. O PM teria sido surpreendido com a presença de um rapaz, identificado como José Willian dos Santos Silva, que também foi morto a tiros. O crime ocorreu no condomínio Pacífico I, bairro Vicente Fialho, em São Luís.

O policial militar disparou várias vezes contra os dois, que morreram no local. Após o crime, ele se entregou à polícia e foi levado para a Superintendência de Homicídios e Proteção à Pessoa (SHPP), na Beira Mar. No depoimento, o soldado revelou que houve luta entre eles antes dos disparos fatais, e confirmou, também, uma terceira pessoa no local do duplo crime.

Ainda durante depoimento, o policial relatou que não sabe quem ele atingiu primeiro. O soldado confessou ter cometido o crime, mas disse que agiu em legítima defesa.

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