DIA DA RESSACA

Exagerou na bebida? Nutricionista dá dicas de como curar a ressaca no pós-bebedeira

O Dia Nacional da Ressaca, celebrado anualmente em 28 de fevereiro, serve para lembrar as pessoas sobre os cuidados básicos para reduzir os sintomas e prevenir o desconforto

Foto: Reprodução

Depois de uma semana de trabalho exaustiva, nada melhor que sair com os amigos e tomar uns bons drinks para relaxar. Mas, há sempre aquela pessoa que exagera na bebida e acorda, em pleno “domingão”, com a velha e indesejada ressaca. Os sintomas variam para cada um, porém dores de cabeça, enjoos e desidratação ainda são os mais comuns.

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Entre uma ressaca e outra se vão muitas histórias para compartilhar depois nas resenhas com amigos. E para aqueles que resolvem “comemorar” essas experiências foi criado no Brasil o Dia Nacional da Ressaca, celebrado anualmente em 28 de fevereiro. Apesar de não ser tão popular, a data serve também para lembrar as pessoas sobre os cuidados básicos para reduzir os sintomas ou até mesmo prevenir o desconforto.

Dados do Ministério da Saúde mostram que cerca de 18% da população adulta brasileira exagera na ingestão do álcool. Por isso, é tão comum que as pessoas busquem na internet maneiras aliviar a experiência “pós-bebedeira” da noite anterior. Para te ajudar com todas as dúvidas, O Imparcial conversou com a nutricionista Mariana Bravim, que deu dicas importantes de como curar a ressaca.

Afinal, o que é a veisalgia?

Você, provavelmente, deve estar se perguntando, “mas o assunto não era ressaca?”. Calma! Veisalgia é o termo científico para a popularmente conhecida ressaca. Portanto, veisalgia é o conjunto de respostas do organismo humano resultantes da ingestão excessiva de álcool. O termo vem da junção das palavra norueguesa “kveis, que significa “mal-estar posterior a uma farra”, e do vócabulo grego “algos”, que significa “dor”.

Mas, o que realmente acontece no organismo que desencadeia essa resposta tão desagradável?

Quando consumimos álcool, a substância vai para a corrente sanguínea e faz com que a hipófise, uma glândula cerebral, bloqueie a produção do hormônio antidiurético, conhecido como ADH, responsável por evitar que a urina se torne muito diluída. Durante a ingestão de bebida alcoólica, no entanto, o organismo não “entende” a presença de tanto líquido, então aumenta a diurese. Mas, já que não é água o que está sendo ingerido, isso se torna um problema.

Com a inibição da produção do ADH, há também uma menor absorção da água nos túbulos renais, fazendo com que ocorra maior excreção de H2O e deixando a urina mais diluída. Como o álcool aumenta a diurese, suprimindo a produção de ADH, a pessoa urina mais e perde mais líquido.

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Com isso, a saída e entrada de líquido no corpo não encontra um equilíbrio, ocasionando no dia seguinte os sintomas tão conhecidos da ressaca. Daí vem a sensação de boca seca e a necessidade de beber água.

O processo de metabolização do álcool, abrange vias enzimáticas do fígado que seriam utilizadas para a geração de glicose, principalmente em períodos de jejum. Como as enzimas estão ocupadas metabolizando o etanal, ocorre uma queda no nível de glicose para o cérebro e outras regiões do organismo. A partir desse processo, o indivíduo começa a sentir os sintomas de fraqueza, mal-estar e dores de cabeça.

Ou seja, a única forma de realmente evitar a ressaca seria: NÃO INGERIR BEBIDA ALCÓOLICA! Mas nem sempre é evitável, certo?!

Aí vão algumas dicas para curar a indesejada ressaca

  • Se hidratar durante a ingestão de bebidas alcoólicas (1 copo de água para cada copo de bebida alcoólica);
  • Não “beber” de estômago vazio;
  • Consumir alimentos com maior teor de glicose, durante a bebedeira e no dia seguinte;
  • Consumir bastante água e isotônicos no dia seguinte;
  • Consumir frutas.
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