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Dia da Natação: mitos e verdades sobre o esporte

Nesse dia especial, saiba algumas informações importantes sobre o esporte

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Comemorado todos os anos no Brasil no dia 8 de abril, o Dia da Natação foi criado para ajudar a promover um dos esportes considerados mais completos para o desenvolvimento físico humano. A natação trabalha quase todos os músculos do corpo e pode desenvolver no praticante a sua força em termos gerais, aptidão cardiovascular e resistência respiratória.

A prática da natação é quase tão antiga quanto o próprio homem, que aprendeu a se sustentar na água por mero instinto de sobrevivência. Mas, embora os índios já nadassem nas águas brasileiras, como esporte oficial a natação só foi introduzida no Brasil no ano de 1897. No ano seguinte se realizou o primeiro Campeonato Brasileiro de Natação.

Nesse dia especial, a equipe do O Imparcial separou algumas informações importantes sobre o esporte. Veja:

Mito ou Verdade

  • “Natação é contraindicada para quem tem sobrepeso”

MITO: Mesmo as pessoas com sobrepeso conseguem se movimentar muito melhor na água do que fora dela. É até mesmo recomendado por profissionais da saúde que quem tem uns quilos a mais pratique o exercício, pois o trabalho aeróbico dentro da água evita muito o estresse que os quilos a mais causam nas articulações.

  • “Nadar faz com que o corpo libere endorfinas, que geram sensação de bem-estar”

VERDADE: Sim, de acordo com profissionais da área de saúde, o corpo libera adrenalina e endorfinas, principalmente em treinos mais intensos. Além do efeito resultante do aumento de endorfinas, alguns fatores colocam a natação na frente de praticamente todas as outras atividades físicas.

O estímulo muscular é diferente de qualquer modalidade praticada fora da água. Isso porque a força aplicada é diretamente proporcional à força de resistência da atividade. Em outras palavras: se o nadador empurra a água levemente, a resistência da água contra esse movimento será baixa. O bem-estar é resultante da tração do corpo ser proporcionada pelos braços, somado à alta resistência da água. O resultado disso gera tração, mas ao mesmo tempo estimula o relaxamento articular pós-treino.

  • “Ao nadar, você não precisa beber água porque já está dentro dela”

MITO: O corpo também transpira na água ao realizar exercícios de longa duração. Em treino de curta ou média duração, profissionais da saúde recomendam uma pré-hidratação, entre 300 ml a 600 ml.

  • “Aula de natação ajuda a crescer”

PARCIALMENTE VERDADE. Nenhum esporte faz crescer diretamente. Entretanto, a natação é o esporte que mais estimula o hormônio (GH/IGF-1). O que acontece é que a alta intensidade do treinamento parece ocasionar uma modulação metabólica importante. Este esporte ajuda o corpo a funcionar melhor, consequentemente acontece um melhor aproveitamento de suas potencialidades, entre elas a estatura.

  • “Pelos podem atrapalhar profissionais de natação”

VERDADE. O Centro Internacional de Pesquisa Aquática, em Colorado Springs (EUA), publicou um artigo que demonstra que a retirada dos pelos diminui a força de tração necessária para avançar e aumentar sua velocidade, obtendo um resultado melhor. Além disso, o estudo aponta que há nadadores que acreditam que pode ser melhorado até dois segundos, a marca em um estilo livre de 100 metros, se a remoção é realizada com sucesso na noite anterior à competição.

  • “Para nadar bem, é preciso treinar bem as pernas por, pelo menos, 50% do seu volume de treino”

MITO: Os profissionais de saúde indicam que treinar condicionamento e posicionamento das pernadas em todos os nados é importante sim, mas determinar que deva ser 50% do volume de treino o tornará chato e desmotivante.

  • “Natação alarga os ombros”

MITO. Na natação olímpica feminina, as mulheres apresentam um corpo mais esguio com ombros e costas largas porque treinam desde crianças e em um ritmo que a maioria das pessoas não é capaz de manter. Isso faz com que a musculatura ganhe um grande volume, principalmente na região das costas. Por isso, cria a sensação de que os ombros foram alargados. Depois de adulto a sua estrutura óssea não é mais capaz de sofrer qualquer tipo de alteração.

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