EM JUNHO

84 mil maranhenses perderam emprego

Somente no mês de junho, 84 mil trabalhadores perderam emprego em comparação ao mês de maio. A taxa de desocupação no mês passado subiu de 10,7% para 14,1%

Divulgação - IBGE

O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), através da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD) mensal, realizou pesquisa sobre taxa de desocupação no Maranhão. Dessa forma, o mercado de trabalho do estado foi atingido negativamente por conta da pandemia da covid-19. Somente no mês de junho, 84 mil trabalhadores maranhenses perderam emprego em comparação ao mês de maio. A taxa de desocupação no mês passado subiu de 10,7% para 14,1%, atingindo 332 mil maranhenses no total.

Foto: Divulgação

Quem não procura emprego

O estado do Maranhão ficou em segundo lugar no ranking nacional de pessoas que não estavam ocupadas e que gostariam de trabalhar, mas não procuraram emprego por conta da pandemia. O Maranhão apresentou percentual de 41%, maior que os 38,9% registrados em maio. No ranking dos estados, ficou atrás apenas dos 42,5% registrados no estado de Alagoas.

Informalidade

A Proxy da Taxa de Informalidade (percentual de pessoas ocupadas como trabalhadores informais em relação ao total de pessoas ocupadas) foi de 51%, em junho, no Maranhão. Essa foi a 3ª maior taxa dentre os estados. Somente Pará (53,2%) e Amazonas (51,5%) apresentaram percentuais maiores.

2º estado com mais auxílio

A pesquisa apontou ainda que 66,5% dos domicílios maranhenses receberam algum auxílio relacionado à pandemia (como o Auxílio Emergencial) no mês de junho. Em maio, eram 61,7% do total de domicílios do estado.

O percentual do Maranhão em junho foi o 2º maior dentre as Unidades da Federação, menor apenas que o registrado no Amapá, 67,3%.

Brasil

A taxa de desocupação subiu para 13,1% na quarta semana de junho, em relação à semana anterior. Isso corresponde a 12,4 milhões de pessoas desocupadas. Essa é a maior taxa desde de maio, quando começou a PNAD COVID-19, e resulta da queda de 84 milhões para 82,5 milhões (-1,5 milhão) de pessoas ocupadas na semana. Os dados foram divulgados pelo IBGE.

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