Tecnologia e inovação, além de agregarem valor interno às organizações, potencializam também a sua competitividade, tanto no mercado nacional quanto no internacional. Com o atual salto tecnológico que estamos vivenciando, num mundo de realidade estendida, inteligência artificial e assistentes virtuais e de voz, a acessibilidade digital revolucionou a vida da população brasileira.

Bancos como Itaú, Santander e Bradesco, por exemplo, estão muito à frente de instituições semelhantes de diversos países desenvolvidos no que diz respeito ao uso da tecnologia, com aplicativos bastante completos, que permitem desde consultar rapidamente os movimentos da conta, fazer pagamentos e transferências ou até mesmo integrar diversas contas na mesma plataforma. Além da conveniência, estes apps trazem segurança às operações financeiras por meio de uma metodologia empreendedora. Na mesma linha, do ponto de vista do investimento online, plataformas que permitem a negociação e até mesmo ensinam como operar opções facilitaram muito o dia a dia dos seus usuários. Capacitar o cliente com controle total do seu portfólio, fazer a gestão de risco e até mesmo executar operações na Bolsa de Valores são algumas funcionalidades desses projetos arrojados, tanto em plataformas desktop como no mobile.

Por outro lado, para pequenas e médias empresas do setor privado, as oportunidades de inovação estão, na sua maioria, vinculadas a parcerias. Segundo dados de uma pesquisa desenvolvida pelo MIT, encomendada pelo Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial, estes projetos estão normalmente associados a recursos do Estado. Um dos caminhos que a universidade norte-americana indicou para o Brasil foi a criação de uma agenda que estimule o crescimento da inovação brasileira — o que também contribui para a geração de riquezas no país.

Foco na qualidade de vida

As primeiras pesquisas em torno da tecnologia se iniciaram na década de 1950 e o Brasil teve, desde o início, um papel importante em alguns dos principais movimentos tecnológicos, como a criação do Walkman, da urna eletrônica ou até da radiotransmissão. Atualmente, a inteligência brasileira desenvolve tecnologia na busca de maior qualidade de vida. Na última edição da Olimpíada do Conhecimento, por exemplo, foram apresentadas inovações com promessas de melhorar a vida nos centros urbanos, a educação e a utilização de recursos naturais.

Alguns dos principais atrativos da Olimpíada foram o Espelho Virtual e a Triagem Eletrônica. No primeiro, partindo da sofisticação da realidade virtual, foi criado um espelho conectado a uma televisão, capaz de tirar as medidas do corpo dos usuários com precisão, providenciando todas as opções de modelo e estampa de variadas roupas. Já o amigável robô NAO pode ser utilizado para triar pacientes de um hospital. Desenvolvido pela startup Pluginbots, o robô encaminha os pacientes para o especialista adequado, com base nos seus sintomas.

De uma outra perspectiva, também o setor da telefonia celular está desenvolvendo os seus serviços para conferir uma maior qualidade de vida através da tecnologia. As maiores operadoras do país colocaram em execução, num caráter experimental, a tecnologia 5G nos aparelhos móveis, com o compromisso de trazer maiores velocidades de internet e de conseguir conectar os aparelhos simultaneamente e em grande escala.

Deste modo, a inovação tecnológica é uma realidade emergente no país. No estudo da empresa StartupBlink, o Brasil classificou-se em vigésimo lugar no ranking mundial de startups, o que demonstra o grau de investimentos feitos nos últimos anos em  tecnologia. Além dos benefícios evidentes da inovação para as instituições e pessoas, a tecnologia vem contribuindo para o desenvolvimento de um novo ecossistema digital, com foco em melhorar cada vez mais a qualidade de vida dos brasileiros.