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Jornalista e, agora, imortal da Academia Maranhense de Letras

Félix Alberto Lima toma posse hoje como imortal na Academia Maranhense de Letras. Ele ocupará a cadeira 25, que tem como patrono Manuel Álvaro de Sousa Sá Viana

Reprodução

“Ser imortal para mim é mais com prometimento com o ofício da literatura. É me entregar, me envolver agora de uma forma coletiva, desprovida de qualquer vaidade, de qualquer projeto individual. Imortal não é o homem, e, sim, a obra dele que vai ficar para as futuras gerações. Ainda mais por que o Maranhão é um celeiro de talentos literários e que muitos estão fora desse universo acadêmico e que são merecedores de reconhecimento por sua contribuição com o mundo das letras”. Assim definiu o jornalista e escritor Félix Alberto Gomes Lima, sobre o que é ser imortal horas antes de se tornar o mais novo membro da Academia Maranhense de Letras (AML).

A solenidade de posse de Félix Alberto Lima acontece hoje, às 19h, na sede da instituição, localizada na Rua da Paz, Nº 84, Centro, também conhecida como a Casa de Antônio Lobo.

O escritor será recebido pelo acadêmico Ney Belo Filho. A partir de hoje, Félix Alberto Lima ocupa a cadeira 25, que tem como patrono Manuel Álvaro de Sousa Sá Viana, o fundador João da Mata de Oliveira Roma, sucessores Raul Martins de Freitas e Virgílio Domingues da Silva Filho, tendo como seu antecessor o escritor e jornalista José de Jesus Louzeiro, que faleceu aos 85 anos, em dezembro do ano passado, no Rio de Janeiro.

Em entrevista a O Imparcial, Félix Alberto Lima ressaltou que está extremamente honrado e feliz de participar desse seleto grupo de homens notáveis. “Estou muito feliz, e por estar sendo acolhido por agora fazer parte de um grupo que mantém viva a Academia Maranhense de Letras, que tem 110 anos”, disse o escritor.

Félix Alberto Lima, além de jornalista e editor de livros, revelou, ainda, que sempre respirou esse ambiente da produção literária. “Eu já tenho pé no trabalho acadêmico há muito tempo, muito mais pelo prazer. Ser editor em um mercado limitado e ter muito amor à literatura, posso afirmar que não é fácil. Cada livro editado ou escrito é como um filho que nasce. É prazeroso. É motivador”, acrescentou o novo imortal.

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