Opinião

Leia a ‘Coluna Aparte’ por Felipe Klamt

Diz o ditado que “Quando um não quer, dois não brigam”. Provocados pelo governador Flávio Dino (PCdoB), os membros do grupo Sarney aceitaram comparar os governos com relação a quem fez mais obras, quantas foram entregues e quem é mais honesto

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Tudo combinado? – Nenhuma novidade o PSB conseguir expurgar o senador Roberto Rocha dos seus quadros. Foi assim com Ricardo Murad (PMDB) quando embarcaram na ilusão de um governador de oposição. Verdade que o então presidente da sigla, José Antônio Almeida, ganhou um mandato de deputado federal numa generosa compensação individual pela fidelidade ao controverso candidato. Ainda ganhou votos dos socialistas maranhenses o candidato Carlos Siqueira para voltar a ser presidente nacional do PSB, ganhou o PCdoB e levou, de volta, com mandato de senador, o PSDB.

Sem combinar? – Diz o ditado que “Quando um não quer, dois não brigam”. Provocados pelo governador Flávio Dino (PCdoB), os membros do grupo Sarney aceitaram comparar os governos com relação a quem fez mais obras, quantas foram entregues e quem é mais honesto. Muitos oposicionistas de ambos os grupos políticos fazem uma leitura de estratégia para monopolizar o debate eleitoral até 2018, não permitindo o surgimento de uma terceira via na disputa para o governo do estado. Combinado ou não, o fato é que muitas frentes e temas viraram o espaço ocupado nos discursos e trocas de “gentilezas” nas redes sociais.

Solidários – De um lado, o PT pisca com um olho, namorando, no presente, os cargos no governo estadual e de São Luís e fita o outro no poder para o futuro como sobrevivência política. Na outra ponta dos partidos aliados, o governador Flávio Dino (PCdoB) gritou no microfone que o Solidariedade sempre será fundamental para a mudança no Maranhão. Na recondução do secretário de Indústria, Comércio e Minas e Energia, Simplicio Araújo, no papel de presidente do partido, não faltou chamegos camaradas. Na soleira da eleição, todos se tornam fundamentais.

Escutec – Continua difícil fazer a análise dos dados a cada pesquisa encomendada à Escutec pelo grupo Lobão, os números simplesmente não batem com a realidade nas ruas. Fica evidente que os resultados foram devidamente instruídos para manter no governo o pânico na volta de Roseana Sarney (PMDB) com muitos mais votos que Flávio Dino (PCdoB). Infantil não acreditar em manipulação nos números em todas as pesquisas, depende de quem contrata. Evidente que surgiu uma nova consulta vermelha contradizendo os números.

Inexplicável – Pode a ciência explicar, talvez a religião confortar ou, até mesmo, cada familiar e amigos encontrar a melhor desculpa para a absurda perda do generoso e necessário Victor Fontenelle. Assisti e incentivei, como gestor estadual da Juventude, seu nascimento como intrépido líder estudantil. Fica o registro da sua conduta ilibada no sórdido e corrupto meio político. Com certeza, fez sua passagem convicto que pelo poder nada muda na vida das pessoas, somente no coletivo da vontade pública.

Plano planejado? – Bastou o presidente da Câmara de São Luís, Astro de Ogum, falar na entrevista ao jornal O Imparcial que colocaria na pauta a discussão do Plano Diretor de São Luís para começar as especulações e intrigas no Legislativo, no Executivo, na iniciativa privada e nos movimentos sociais que atuam no setor habitacional. Dos prédios de 31 andares sem planejamento urbano à desapropriação de áreas tradicionais para expansão industrial, todos os temas viraram denúncias. Resta seguir a lei, tramitar o projeto, discutindo, em audiências públicas, o futuro da Ilha. Vem confusão das grossas aí.

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