OPINIÃO

Leia coluna ‘Aparte’, por Felipe Klamt

Temporariamente adiado o anúncio oficial da pré-candidatura de Roseana Sarney ao governo do estado com o rebulício político no país.

Imagem: Nuna Neto

Insensível – Chegando aos 90 anos, fica patente que o ex-presidente Sarney decidiu não haver a necessidade de exercer o papel do “sensível aliado”, principalmente dos que deixam o poder ou estão sendo apeados. O presidente Figueiredo o chamava de falso, preferindo o cheiro dos cavalos, Collor, de tudo não publicável. Itamar mantinha a distância na tentativa de intimidade, Fernando Henrique destruiu a candidatura da filha, Roseana, à presidência. Lula o via como “diferente dos demais” e hoje diz que não sabia quem realmente ele era. Dilma tinha ódio dele na ditadura militar e nojo como presidente, e o Temer escutou o derradeiro conselho do “não renuncia” sem lembrar que o último a sair que apague a luz. Agora, o novo amigo será o prefeito de São Paulo, João Dória. Sabe de nada.

Eu quero – Temporariamente adiado o anúncio oficial da pré-candidatura de Roseana Sarney ao governo do estado com o rebulício político no país. Temer, o principal viabilizador estrutural e financeiro da campanha, vive o processo do natimorto, obrigando o recuo estratégico para leitura dos fatos eleitorais e jurídicos. Do outro lado, o grupo Dino chama para o enfrentamento, antecipando a disputa de 2018.

Tô aqui não – Sumiu o ministro do Meio Ambiente, Sarney Filho, depois que o presidente Temer foi laçado pela JBS. Vendo que o meio político pode enterrar de vez o sonho da pré-candidatura ao Senado. O clima no ambiente familiar do ministro indica que a principal barreira continua sendo a irmã Roseana. Quer voltar ao Senado, pensa que governo estadual exige trabalhar.

Sem saco – Acabou a paciência do prefeito de São Luís, Edivaldo. Considerado um gestor elegante, agregador eleitoral no espaço de muitos inimigos, resolveu gravar um vídeo avisando que está chamando para o embate os opositores e a imprensa repetitiva e paga. Para muitos aliados, demorou o “chama pra catraca”, para outros, somente vale ouvindo o apito da panela de pressão. Conceito incentivado diariamente pelo vizinho Flávio Dino no Twitter.

OAB – Os inteligentes advogados continuam no “tempo de espera” quando o assunto é o poder, somente surgem como salvadores da pátria quando o estado e suas figuras corruptas estão com os pulsos coçando pelas possíveis argolas de metal. Decidiram aprovar um novo encaminhamento para o Congresso Nacional depois de oitos pedidos, pelos deputados, de impeachment do presidente Temer. Perda de tempo, salutar seria cuidar dos assuntos da entidade, entendendo que a população não os define como os paladinos da honestidade.

Recauchutado – Pensando em renovar a sigla diante do eleitorado para as eleições de 2018, o PTN agora passa a assinar como o novo partido “Podemos”, raspando a digital do passado e ampliando os quadros com os senadores Romário (PSB-RJ) e Alvaro Dias (PV-PR) no próximo dia 1º de junho. No Maranhão, o deputado federal Aluísio Mendes tem tocado o fole no braseiro utilizando a ex-prefeita Maura Jorge. Resta saber para quê.

Troco a gotas – No espiral do prazer, chegou a hora da esquerda deliciar-se com esfacelamento do PMDB. Dilma e Lula ainda vivem pisoteados pela corrupção. Na mesma moeda, a turma do PT e PCdoB começa a salivar com a agonia do presidente em queda. Pontualmente, manifestações começam a surgir nas ruas, nada natural, sem definir quem está por trás da organização. O povo que não é!

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