Saúde

Senado aprova uso de ozônioterapia

Nos próximos dias a pauta segue para aprovação da Câmara dos Deputados, se não houver recurso para votação no Plenário.

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Para muitos maranhenses, a aprovação da terapia a base de ozônio deve ser comemorada, pois além de possuir inúmeras utilizações nos processos industriais, esta substância é um dos oxidantes naturais mais potentes, e também, um poderoso germicida. Se, nos próximos dias não houver recurso para votação em Plenário, a pauta segue para aprovação da Câmara dos Deputados.

A ozônioterapia médica é utilizada desde o século XIX, os primeiros estudos foram desenvolvidos na Alemanha. Inicialmente o tratamento era utilizado para combater a ação de bactérias e germes na pele humana. Durante a Primeira Guerra Mundial (1914-1918) médicos alemães e ingleses utilizaram o ozônio para o tratamento de feridas em soldados, conforme já publicado na revista THE LANCET, nos anos 1916 e 1917.

Com a evolução da medicina, descobriu-se que também é avaliado o uso do gás natural como anti fúngico, anti-viral, anti-inflamatório. Pode ser bastante útil no tratamento de problemas circulatórios, feridas de difícil cicatrização, queimaduras, hérnia de disco, dores crônicas, colite e inflamações gastrointestinais crônicas, doenças que baixem imunidade.

A dificuldade para legalização deste processo acontece pelos problemas gerados ao sistema respiratório, considerado tóxico. A nutróloga Dra. Bruna Camarão esclarece que não há riscos ao paciente desde que o médico saiba a forma correta de aplicação, quantidade e concentração. A médica destaca: “Não é recomendado a substituição de medicamentos ao realizar este tipo de terapia, o ozônio potencializa os tratamentos medicamentosos e diminui doses, o que torna mais eficaz a recuperação do paciente.”

Esta técnica já está em uso por muitos médicos, biomédicos e até dentistas, nos casos de cicatrização, aumento de imunidade e regeneração de ossos. Por isso, também é indicado como tratamento adicional para pacientes com câncer, pesquisas demonstram que o gás tem poder de suprimir o crescimento do tumor.

O atleta profissional de kickboxing, Bernardo Leite, já utilizava da nutrologia esportiva afim de melhorar o desempenho no esporte e também para preparar-se para a disputa do campeonato Brasileiro de KickBoxing. Em uma das lutas, Bernardo sofreu uma lesão chamada de epicondilite, também conhecido como “cotovelo de tenista” que o incomodava bastante.

“Sentia dores até ao carregar uma sacola. Iniciei o tratamento com ozônio e simplesmente foi fantástico. Fiquei sem dores com apenas três sessões!” destaca o lutador Bernardo Leite.

Após utilizar a terapia para esta lesão, aplicou ozônio na mão, punho, dedos e joelhos e garante que sempre obteve excelentes resultados.

 

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