CASO MARIANA

Justiça interroga Lucas Porto na manhã desta quinta-feira

Assassino confesso da cunhada Mariana Costa vai ser interrogado hoje, pelo juiz José Ribamar Heluy Júnior, da 4ª Vara do Tribunal do Júri de São Luís

Será interrogado, na manhã desta quinta-feira (18), Lucas Leite Ribeiro Porto, denunciado pelo homicídio da publicitária Mariana Menezes de Araújo Costa Pinto. O crime aconteceu entre as 15h14 e 15h54 do dia 13 de novembro de 2016, no interior do apartamento da vítima, no Edifício Garvey Park, no bairro do Turu. A audiência na 4ª Vara do Tribunal do Júri de São Luís.

Embora os advogados de defesa tenham tentado suspender a audiência, adiando para outra data, o juiz José Ribamar Goulart Heluy Júnior manteve a data e realizará a oitiva do réu e de uma testemunha da defesa amanhã.

O crime praticado por Lucas Porto tem incidência no artigo 121 (homicídio qualificado), parágrafo 2º, incisos III, IV, V e VI (asfixia: mediante dissimulação ou outro recurso que dificulte ou torne impossível a defesa do ofendido; para assegurar a execução, a ocultação, a impunidade ou vantagem de outro crime; contra a mulher por razões da condição de sexo feminino/feminicídio), combinado com o artigo 69 (quando o agente, mediante mais de uma ação ou omissão, pratica dois ou mais crimes, idênticos ou não, aplicam-se cumulativamente as penas privativas de liberdade em que haja incorrido. No caso de aplicação cumulativa das penas de reclusão e de detenção, executa-se primeiro aquela) e artigo 213 (constranger alguém, mediante violência ou grave ameaça, a ter conjunção carnal ou a praticar ou permitir que com ele se pratique outro ato libidinoso), do Código Penal Brasileiro.

A oitiva das demais testemunhas arroladas pela acusação e defesa ocorreu na primeira audiência de instrução, no último dia 16 de março. Entre os que foram ouvidos, estavam o psiquiatra Geraldo Melônio e o delegado Lúcio Rogério do Nascimento (Departamento de Homicídios da SHPP). Os dois peritos criminais foram dispensados. Das 16 testemunhas arroladas (8 de defesa e 8 de acusação), duas foram ouvidas por carta precatória em Paragominas, no Pará, e Forlaleza, no Ceará.

Na audiência de 16 de março, foram ouvidos o esposo da vítima, a ex-mulher do acusado e irmã da vítima, uma amiga da vítima e o delegado Lúcio Nascimento. Na parte vespertina, foi ouvida outra irmã da vítima, seguida de três testemunhas de acusação. Depois a oitiva das testemunhas arroladas pela defesa, sendo ouvida apenas a psicóloga Ruth Júlia do Nascimento, que já atendeu ao acusado, e o psiquiatra Geraldo Melônio, que também já atendeu Lucas Porto. Foram dispensadas três testemunhas e uma não foi encontrada para ser intimada.

O crime praticado por Lucas Porto contra a irmã de sua esposa obteve grande repercussão na cidade, diante da forma dissimulada utilizada por ele, que, após um almoço com a cunhada, filhos e familiares, a deixou na sua moradia no Turu e foi embora. Depois, voltou, a subjugou, submeteu-a a vexames sexuais e a matou por asfixia. Foi reconhecido pelas imagens das câmeras de segurança do condomínio e preso imediatamente.

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