TREMOR

Terremoto de 8,4 graus no Chile deixa mortos e feridos

Um alerta de tsunami foi emitido pelas autoridades locais, deixando os moradores apreensivos. Brasileira relata momentos de pânico

Foto: AFP PHOTOS/Vladimir Rodas.


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Assustadas, várias pessoas evacuaram edifícios em Santiago

O forte terremoto que atingiu o Chile, na noite dessa quarta-feira deixou ao menos três mortos, segundo informações divulgadas pelo prefeito de Santiago, capital chilena, Dénis Cortés, em um canal de TV local. O tremor chegou a ser sentido em São Paulo, de acordo com testemunhas. Um alerta de tsunami foi emitido pelas autoridades de Valparaíso, província que fica a 120km de Santiago, e deixou os moradores apreensivos. Entre eles, uma brasileira, que está na capital.

“Vim ao Chile para estudar roteiro de cinema ao longo do ano. Estávamos justamente no intervalo da aula quando a terra comecou a mexer. Estava sozinha no banheiro e uma colega se lembrou que ‘talvez a brasileira não tenha experiencia com terremotos'”, detalha a jornalista Yale Gontijo.
Segundo Yale, os chilenos, acostumados com a situação, a acalmaram. Eles, conta ela, saíram dos lugares fechados, sem correr e sem causar pânico, o que a deixou mais tranquila. “O primeiro tremor deve ter durado uns dois minutos. Segundo eles um tremor longo”, lembra.
O cenário
Foto: AFP PHOTOS/Martin Bernetti.


AFP PHOTOS/Martin Bernetti

Mulheres se apavoraram com o tremor de 8,4 graus

Os prédios de Santiago tremeram, segundo testemunhas, o que fez várias pessoas procurarem abrigo. O Serviço Geológico dos EUA divulgou, ainda, que o terremoto teve uma magnitude preliminar de 8,4 graus. As autoridades chilenas, porém, afirmam que o terremoto tinha uma magnitude de 7,2 graus. O epicentro do terremoto estava localizado 246 quilômetros ao norte de Santiago.
O Chile está na extremidade de uma área conhecida como “Anel de Fogo” do Pacífico, compondo uma região bastante propensa aos efeitos de movimentos telúricos. Terremotos de 7 graus ou mais têm potencial para causar graves danos em áreas habitadas. 
“Os chilenos já conhecem as instruções e saem de lugares fechados, sem correr e sem causar pânico. Ela me acalmou. E disse para esperar. O primeiro tremor deve ter durado uns dois min. Segundo amigos, um tremor longo”, explica Yale.
Apesar de não ter energia no prédio onde a jornalista estuda, as aulas foram retomadas após o primeiro tremor. “Saímos e nesse momento vimos que houve evacuações em edifícios inteiros, mas as pessoas estão calmas. Não vi nenhum cenário de destruição”, diz.
Os chilenos estão na Semana da Pátria do Chile e as cidades se preparam para fazer as tradicionais festas. “Uma tragédia agora seria bem emotivo para as pessoas daqui”, finaliza Yale.
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