PÂNICO

Maranhenses relatam experiências durante terremoto no Chile

Os maranhenses Bruno Lacerda e Mariana Diniz informam sobre os momentos vividos por eles durante o terremoto em Santiago do Chile

Nessa quarta-feira um forte terremoto de 8,3 graus, sacudiu a região central e norte do Chile, com dez mortes confirmadas até agora. Maranhenses que moram em Santiago relatam os momentos de pânico vividos por eles na hora dos fortes tremores.
Bruno Lacerda no Chile

O jornalista, Bruno Lacerda, que está em Santiago capital do Chile, há 6 meses, revela o que sentiu no momento do terremoto. “Como aqui existem movimentos tectônicos com frequência, inicialmente não me preocupei, mas a intensidade foi aumentando e o movimento seguia. Por sorte, estava na recepção do edifício onde moro, e pude sair para uma zona segura. Não houve maiores consequências para a cidade, mas as pessoas estão bastante assustadas”, relata.

“A reação inicial sempre é pensar ‘ah, outro ‘temblor’, como eles chamam aqui. Em alguns segundos passa. Mas quando não passou em alguns segundos como previsto, a primeira reação foi buscar uma pessoa local e segui-la”.
Segundo Bruno, os celulares pararam de funcionar, por um tempo e a preocupação maior era saber como estavam os seus colegas de trabalho e amigos.
Hoje pela manhã, o governo chileno cancelou o alerta de tsunami que havia sido emitido para todo o país ontem a noite, logo após o forte terremoto.
“Os tremores foram sentidos mais intensamente à noite, e hoje pela manhã até as 7h30, por isso a preocupação. Mas felizmente, o Chile tem uma estrutura montada para esse tipo de movimento”, declarou Bruno Lacerda.
Mariana Diniz relata momentos vividos durante o terremoto
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Mariana Diniz, Chile
De acordo com a maranhense, Mariana Diniz, 25 anos, o primeiro abalo sísmico foi por volta das 19h45 (horário de Santiago). O segundo foi minutos depois, seguido de 50 réplicas, que são abalos mais suaves, noite adentro.
Mariana, natural da cidade de Mirinzal-MA, é formada em Relações Internacionais e Comércio Exterior pela UCAM RJ. Ela reside há dois anos na cidade de Santiago.
“Ninguém conseguiu dormir. A sensação era de terror”, disse Mariana. “Quando começaram as réplicas, eu montei a minha mochila de emergência, caso um terremoto maior surgisse repentinamente. Na mochila contêm água, comida não perecível, lanterna e uma muda de roupa”, frisou.
A maranhense que mora no bairro de Ñuñoa na capital chilena, também informou que o norte do Chile foi muito atingido. As cidades praianas estão em alerta máximo e as escolas estão com as aulas suspensas até a próxima segunda-feira. “Amanhã, 18 de setembro, é feriado no Chile. Era para iniciar as festas pela independência, também chamadas de ‘Pátrias Chilenas’, mas creio que será tudo suspenso”.
Enquanto a entrevista virtual era feita, réplicas com  constantes tremores ainda eram possíveis de serem sentidos, segundo Mariana.
Tremores continuam
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