HABITAÇÃO SOCIAL

Governo lança programa para abrigar famílias de baixa renda em imóveis desocupados

Programa busca reduzir os custos do Governo com a produção de moradias populares.

(Foto: Divulgação/ Reprodução)

O Governo Federal lançou, na última terça-feira (7), o Programa Aproxima, que integra as ações do Casa Verde Amarela. A iniciativa deve oferecer a famílias de baixa renda o acesso à moradia, por meio de imóveis públicos federais desocupados em áreas urbanas com infraestrutura ampla.

O Programa Aproxima busca reduzir os custos do Governo Federal com a produção de moradias populares. Terrenos da União que não estejam sendo usados poderão ser oferecidos por meio de licitação, realizada pelas prefeituras e pelo Distrito Federal, que também ficarão com a responsabilidade de selecionar e indicar as famílias beneficiárias.

Além da habitação social, o novo programa vai possibilitar, em um mesmo empreendimento, a realização de projetos que promovam o seu uso econômico, tais como a construção de shoppings, estacionamentos e estabelecimentos de prestação de serviços, fomentando a área ocupada.

Quem será beneficiado

O Aproxima integra o Programa Casa Verde e Amarela para enfrentar um problema histórico no País, o déficit habitacional. A ação será destinada a famílias com renda bruta de até cinco salários mínimos, facilitando o acesso à moradia digna, aos locais de emprego e aos serviços urbanos.

Para o secretário de Desenvolvimento da Infraestrutura do ME, Alexandre Ywata, o Programa Aproxima é uma importante iniciativa do Governo Federal para dar uso útil ao patrimônio público representado pelos imóveis da União.

“Não tem sentido segurar imóveis bem localizados da União sem ocupação ou subutilizados nas cidades, enquanto elas crescem para os lados, aumentando os problemas de acesso à infraestrutura, saneamento, empregos, escolas etc. Ao colocar esses imóveis para o mercado desenvolver, oferecendo moradia social junto com outros usos, nós estamos ajudando não só as cidades a se desenvolverem, mas também reduzindo as desigualdades no espaço urbano. E melhor, sem usar o orçamento da União, pois o empreendedor privado irá usar o próprio empreendimento para se financiar”, aponta Ywata.

VER COMENTÁRIOS
Polícia
Concursos e Emprego
Esportes
Entretenimento e Cultura
Saúde
Mais Notícias