MARANHÃO

Rodoviários de São Luís ameaçam nova greve

Na última segunda-feira (1), Eduardo Braide prometeu um subsídio para amenizar a crise e as empresas pagarem os salários atrasados

Terminais de integração e paradas de ônibus continuam praticamente desertas. (Foto: Marcos Caldas).

Nesta quinta-feira (04), o Sindicato dos Rodoviários do Maranhão informaram através de nota, que devido o descumprimento das cláusulas econômicas da Convenção Coletiva de Trabalho e também, do acordo feito entre a entidade e o sindicato patronal, SET, na prefeitura de São Luís, após 12 dias greve geral na capital, seis empresas de ônibus, poderão ter as atividades paralisadas a partir das primeiras horas da próxima quarta-feira (10), são elas:

Autoviária Matos Ltda;
Viação Abreu/Seta Transportes;
Planeta / São Benedito;
Ratrans;
Pelé / Patrol;
Grupo 1001.

Segundo o presidente do Sindicato dos Rodoviários de São Luís, Marcelo Brito, em seu comunicado ao SET um prazo de 72 horas, que se não houver regularizado o acordo celebrado no último dia 1 de novembro, os motoristas e cobradores de seis empresas de ônibus vão entrar em greve por tempo indeterminado a partir da próxima semana.

As empresas citadas em sua maioria fazem parte do Consórcio Upaon-Açu que atende a região da Cidade Operária e Cidade Olímpica.

Ofícios já foram encaminhados para as determinadas empresas, para o SET e também, para os órgãos competentes, como Agência Estadual de Mobilidade Urbana (MOB) e Secretaria Municipal de Trânsito e Transportes.

O Sindicato dos Rodoviários do Maranhão ressalta, que segue atento a toda esta situação e caso, até a quarta-feira (10), as empresas cumprirem com o compromisso feito, perante o Prefeito de São Luís, Eduardo Braide, pagando os salários dos trabalhadores, a paralisação será suspensa, caso isso não aconteça, não restará outra alternativa que não seja, suspender as atividades nas seis empresas citadas.

Na última segunda-feira (1), Eduardo Braide prometeu um subsídio para amenizar a crise e as empresas pagarem os salários atrasados, porém até o momento, o acordo não vem sendo cumprido.

Sair da versão mobile