22 DE MAIO

Dia do Abraço: o desafio de viver sem ele

Pelo segundo ano consecutivo, o Dia Nacional do Abraço, comemorado neste sábado (22), vai contar com outras demonstrações de amor.

Foto: Reprodução

Aconchego, segurança e tranquilidade são algumas das sensações que um abraço pode transmitir a quem oferece e recebe o gesto.  Em momentos de celebração e euforia ou de tristeza e reconforto, receber um braço apertado traz benefícios à saúde e ao bem-estar, segundo a ciência. Porém o gesto simples e cheio de significado, há algum tempo não é visto entre amigos ou familiares, afinal, o distanciamento social é uma medida importante tomada para evitar o contágio pelo novo coronavírus.

Por isso, em meio ao isolamento imposto pela Covid-19, esse gesto tão singelo ganhou ainda mais significado e no Dia Nacional do Abraço, celebrado neste sábado (22), o afeto vai precisar ser demonstrado de outras formas e embora não se deva abraçar, não se pode deixar de reconhecer a sua importância.

Segundo a psicóloga Celiane Chagas, do Hapvida Saúde, o abraço é uma maneira de expressar sentimentos de modo intenso sem precisar usar as palavras e que vai muito além do contato. 

“Quando duas pessoas se abraçam, seus corpos têm reações fisiológicas, que incluem uma redução dos níveis de cortisol, conhecido como o hormônio regulador do estresse e da ansiedade. É por isso que receber um abraço é tão reconfortante em situações delicadas, porque aquele gesto tem o poder de acalmar os ânimos”, explica Celiane Chagas.

Os benefícios que esse afago traz não param por aqui. Além de todos os benefícios, o abraço conecta e cria um laço de confiança entre as pessoas. “A conexão que é criada durante num abraço é capaz de gerar um forte laço de confiança entre as pessoas. Ao sermos abraçados, nos sentimos protegidos, acolhidos e isso faz muito bem porque beneficia os relacionamentos e ajuda a promover o equilíbrio emocional”, afirma Chagas.

Longe de um abraço

Seja para os mais velhos ou para os mais novos, para os apaixonados ou para os medrosos, “o melhor lugar do mundo é dentro de um abraço”, já diz a canção da banda Jota Quest. Ficar longe desse melhor lugar não é nada fácil, que o diga a Executiva de Vendas, Christiane Nascimento.

Cerca de 441 km separam Christiane da mãe, dona Adalgiza Memória, de  77 anos, que mora em Teresina, Piauí.  A jornalista não vê a hora de receber o abraço que mais ama. “Eu tenho uma relação de muito carinho e muita amizade com a minha mãe e ficar longe por tanto tempo não tem sido fácil. Apesar da distância, todos os dias ligo pra ele, compartilho meu dia, foi a forma que a gente encontrou para matar um pouquinho a saudade”, revela.

O cheiro e o abraço da dona Adalgiza são o que mais  Christiane sente falta. “Antes da pandemia, sempre visitava minha mãe em todos os feriados, folgas. Hoje, ficar tanto tempo sem o abraço aconchegante dos meus pais, é um desafio diário. O que conforta meu coração é saber que eles estão bem e com saúde”, conta emocionada.

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