DIA DO CIRCO

A magia do Circo aos olhos de um palhaço ludovicense

Raul, de 32 anos, encontrou no Circo o seu sustento. Além disso, encontrou nele uma forma de ajudar crianças das comunidades de São Luís a ter uma vida lúdica e digna através da arte circense

Raul em seu projeto. Foto: Divulgação

Todos os anos no dia 27 de março comemora-se o Dia do Circo – uma arte milenar que desperta não só a alegria e a imaginação nas crianças, mas também nos adultos de todas as idades. A arte, que surgiu na antiga Roma, era pautada em competições. Entretanto, com o passar do tempo, tudo mudou: surgiram palhaços, mágicos e malabaristas cujo os únicos intuitos são divertir e fascinar os espectadores.

Ser artista circense é alimentar o desejo de espalhar alegria por onde passa. É o caso de Raul, integrante do Projeto Circo Escola, que atende a várias crianças de comunidades da Cidade Operária e redondezas. Para o circense, que já está na profissão há seis anos, a maior motivação é ensinar aos jovens sobre a arte que já se tornou sua paixão. Segundo ele, “a arte circense trabalha diversas partes do corpo, inclusive a mente, e com essa arte a gente consegue dar um rumo diferente para a vida das crianças”.

Raul acredita que esse trabalho também auxilia no desenvolvimento do trabalho em equipe. No começo, a profissão era usada para sustento próprio. “O trabalho edifica o homem”, afirma. Hoje, além de uma simples ocupação, o palhaço, professor e coordenador do projeto social diz que “vive e respira o circo”.

Para Raul, existe uma importância enorme em no trabalho. Segundo ele, o ato de se fazer presente na vida destes jovens é de relevância enorme para a vida particular de cada um. Como a atividade transforma qualquer um que se arrisque a fazê-la, ele explica que não só as vidas das crianças são mudadas, mas também a do próprio artista: “esses cinco anos foi uma explosão”, conta. “Eu me apaixonei de cara, à primeira vista, e foi como já fizesse parte de mim. Isso só me engrandeceu como artista”, conclui, emocionado.

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