Tremor no Maranhão

Engenheiro da Defesa Civil não descarta novos abalos sísmicos

Clóvis Sousa Filho afirmou que o órgão está analisando danos em edifícios na capital e que não há motivo para pânico

Reprodução

Sobre o tremor sentido em São Luís, o engenheiro de solo da Defesa Civil, Clóvis Sousa Filho, explicou que a sensação causada pelo abalo sísmico foi observada em praticamente toda a cidade, mas a dimensão dos prédios afetados por ele ainda será observada mais a fundo. Ele afirma que não há motivo para pânico, mas também não descarta a possibilidade de outros tremores.

“Nós ainda não temos a dimensão de quantos prédios, mas a sensação foi observada praticamente em toda a ilha em alguns outros municípios e em Teresina, característica de um fenômeno de grande abrangência diretamente ligado onde a primeira ideia que se tem, é de que esteja havendo uma acomodação do solo. Nós temos no Maranhão uma área característica sedimentada, onde há muita retirada de água do solo, e isso vai fazendo que haja uma sedimentação de rocha, ou seja, ela vai se reacomodando”, explicou.

Ele reforça também que o episódio não deve gerar pânico, e que nenhuma alteração nas estruturas dos prédios foi encontrada: “É preciso que fique caracterizado para a população é que não há razão para pânico, o que cabe a cada um de nós sermos fiscais desses efeitos entrando em contato com a defesa civil caso sinta alguma coisa. Dos lugares que já visitamos nenhum apresentou qualquer tipo de deformação relacionado a esse tremor, houve uma vibração mas nada tão sério”.

Ele explica que a sensação mais forte sentida no prédio do Tribunal de Contas do Estado (TCE) foi relacionada a estrutura da construção. “No prédio do TCE houve uma sensação mais forte por conta da característica própria da estrutura, lá é uma estrutura metálica e a vibração e propagação do som é bem mais forte, por isso a sensação foi sentida de maneira bem maior”, explicou.

Clóvis Sousa Filho não descarta a existência de tremores futuros “O solo é um elemento de engenharia muito pouco conhecido, então pode existir outro sim, mas estudos ainda precisam ser feitos sobre o caso”.

Sair da versão mobile