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Conheça os vários nomes dados à cidade de São Luís

O rei Luís IX ficou popular porque, durante seu reinado, a França teve um excepcional poder político, econômico, militar e cultural, no chamado “século de ouro de São Luís”

São Luís, capital do Maranhão

O nome da cidade é uma homenagem dada pelos franceses ao rei da França Luís IX, também chamado de “São Luís”. O rei Luís IX ficou popular porque, durante seu reinado, a França teve um excepcional poder político, econômico, militar e cultural, no chamado “século de ouro de São Luís”. Houve um grande desenvolvimento da justiça real, passando o monarca a representar o juiz supremo. Assim, os franceses, em homenagem a este rei, nomearam “São Luís” a nova cidade francesa.

Ilha de Upaon-Açu
O nome Upaon-Açu foi dado pelos tupinambás e significa “Ilha Grande”. Também foi chamada ilha de São Luís. A denominação indígena foi restabelecida pela constituição do Estado do Maranhão: Art. 8º – A cidade de São Luís, na ilha de Upaon-Açu, é a capital do Estado.
Nesta ilha se localizam o Porto do Itaqui e o da Ponta da Madeira, por onde são transportados principalmente ferro, cobre e bauxita extraídos de Carajás.
Ilha do Amor
Com belezas arquitetônicas e naturais, a capital maranhense é repleta de cenários perfeitos para o roteiro dos apaixonados.
O trecho da música ‘Ilha Magnética’, do cantor e compositor maranhense César Nascimento, reflete o apelido de ‘Ilha do Amor’ que São Luís conquistou ao longo dos seus 403 anos.
Á que horizonte belo
De se refletir
Outro dia me disseram
Que o amor nasceu aqui
Saiu de trás do sol com o jeito de guri
Tanto novo como leve o amor nasceu aqui
Ponta da areia, Olho d’água e Araçagi
Mesmo estando na Raposa
Eu sempre vou ouvir
A natureza me falando que o amor nasceu aqui
Ah que ilha inexata quando toca o coração,
Eu te toco, tu me tocas
Cá nas cordas do violão
E se um dia eu for embora
Para bem longe deste chão
Eu jamais te esquecerei
São Luís do Maranhão
Eu jamais te esquecerei
São Luís do Maranhão
Eu jamais te esquecerei
São Luís do Maranhão
É nela que está localizada a maior parte da área de São Luís, a capital do estado do Maranhão. Além de São Luís, Paço do Lumiar, São José de Ribamar e parte da Raposa, estão localizadas na ilha.
Jamaica Brasileira
São Luís, capital do Maranhão é a cidade brasileira que tem uma grande quantidade de apreciadores do reggae roots, ou reggae de raíz, e por isso foi apelidada de a “Jamaica brasileira”.
Desde o final da década de 70 quando o reggae invadiu o Maranhão através dos rádios sintonizados em ondas curtas que reproduziam o som que vinham do Caribe, chegando até as radiolas que se transformaram em verdadeiros paredões que agitam as festas até hoje, o ritmo se tornou um fenômeno que não para de crescer. Ainda que alguns artistas famosos como Gilberto Gil na época já tocasse um reggae aqui e outro ali durante os shows, muitas pessoas não sabia, ao certo que ritmo definia o som, tanto que os primeiros discos de reggae que surgiram em São Luís só eram encontrados na seção de rock das lojas, mas as festas de reggae no Maranhão já mostravam os sintomas da nova febre.
No Maranhão, o reggae se expandiu de tal forma e as famosas radiolas cresceram e se tornaram parte da cultura, totalmente enraizada no coração de São Luís. As radiolas oferecem a disposição da massa regueira toneladas em potências e autos falantes e milhares de watts de potência para uma inesquecível noite de reggae nos salões da cidade.
Ilha Bela
Na expressão das letras da música de Carlinhos Veloz, é expresso os sentimentos a cidade de São Luís, também conhecida como Ilha Bela nome chamado por muitos que escutam a música.
Que ilha bela que linda tela conheci
Todo molejo todo chamego coisa de negro que mora ali
Se é salsa ou rumba balança a bunda meu boi
Deus te conserve regado a reggae Oi oi oi oi
Que a gente segue regado a reggae Oi oi oi oi
Quero juçara que é fruta rara lambusa a cara e lembra voce
E a catuaba pela calçada na madrugada até o amanhecer
Na lua cheia Ponta da areia minha sereia dança feliz
E brilham sobrados, brilham telhados da minha linda São luís
Que ilha bela que linda tela conheci
Todo molejo todo chamego coisa de negro que mora ali
Cidade dos Azulejos
A cidade foi habitada por franceses, holandeses e portugueses. A maior parte dos azulejos catalogados em São Luís veio de Portugal, país que estava no domínio durante a sua construção da cidade. As cidades de Coimbra, Lisboa e Porto se destacaram na produção de cerâmica no século XVIII. Boa parte da produção era enviada para as colônias portuguesas, incluindo o Brasil.
A maior parte das fachadas revestidas de azulejos estão no Centro Histórico de São Luís, local que se tornou Patrimônio Mundial em 1997. Os imóveis desta região são do período colonial e imperial. Infelizmente, algumas fachadas estão precisando de manutenção para preservação desse precioso acervo.
Athenas Brasileira
São Luís foi também a primeira cidade do País a receber uma companhia italiana de ópera e uma das primeiras a ter ruas bem calçadas e iluminadas. Os navios traziam toda semana as últimas novidades da literatura francesa, e as famílias ricas mandavam seus filhos estudar na Europa.
Esta Idade de Ouro da economia do Maranhão teve um reflexo imediato na vida cultural da Província e no embelezamento da Capital. São Luís passa a ser conhecida como a “Atenas Brasileira” por causa do grande número de escritores nativos ou que aqui viveram, exercendo seu papel na criação dos movimentos literários renovadores e da sua forte tradição de ensino das Letras Clássicas. O Maranhão torna-se o lugar do Brasil onde se fala melhor a Língua Portuguesa e sempre está lançando autores renomados.
Capital da França Equinocial
França Equinocial foi o nome dado ao projeto de colonização francesa da atual São Luís, capital do estado do Maranhão, no início do século XVII. Apesar da breve existência, a empreitada levou à fundação da cidade maranhense, única capital brasileira fundada por outro povo europeu senão o português. Seu nome, aliás, é uma homenagem a Luís IX, rei e santo de origem francesa.
O projeto da França Equinocial começa em 1611, numa associação entre comerciantes e nobres, que vislumbraram uma colônia no nordeste do Brasil, em um vasto território ainda não ocupado pelos portugueses. Com a aprovação do rei Luís XIII, foi organizada uma expedição, comandada por Daniel de La Touche, Senhor de La Ravardière, que já andara pelo litoral da atual Guiana, em viagem de exploração em 1604.
As “vantagens” de colonização do Maranhão eram propagadas desde 1594, quando alguns náufragos franceses, liderados por Jacques Riffault, se estabeleceram na região. Outro francês, Charles des Vaux, aprisionado no Ceará, regressou à França e difundiu a ideia de que se criasse uma colônia francesa no litoral.
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