EMPREENDEDORISMO

Digitalização do consumo e novas empresas na época de isolamento social

Segundo pesquisa da Associação Brasileira de Comércio Eletrônico (ABComm), desde o início da pandemia, 107 mil lojas aderiram à venda on-line de seus produtos

Foto: KGE

A medida de isolamento e distanciamento social, movimentou o setor de vendas on-line. Segundo pesquisa da Associação Brasileira de Comércio Eletrônico (ABComm), desde o início da pandemia, 107 mil lojas aderiram à venda on-line de seus produtos, o que dobrou o número de negócios nesse seguimento, de 135 mil lojas ativas para 242 mil. Os setores que mais elevaram sua presença no comércio digital são os de moda, alimentos e serviços.

Edgar Fonseca começou um negócio online durante o período de isolamento social

Aliando a produção de alimentos com o Delivery, Edgar Fonseca começou um pequeno empreendimento, durante esse período “Sempre tive vontade de empreender, quando chegou a quarentena, eu fiquei ocioso em casa. Resolvi estudar formas de empreender”, ele observou as necessidade do bairro onde mora, para decidir que negocio começar “das diversas ideias, a mais plausível foi formar a Point Pizzaria, principalmente pelo fato do meu bairro ser carente de lanchonetes”, afirmou ele.

Assim como as vendas, as formas de consumo também se modificaram. Estudo realizado pela Sociedade Brasileira de Varejo e Consumo (SBVC), revelou que 61% dos clientes aumentaram o volume de compras online por causa do isolamento social.

Com a crescente demanda, Edgar afirmou que ficou complicado manter apenas o número inicial da equipe “começamos com 3 pessoas, ficou muita confusão. Logo, nós precisamos dobrar a equipe e hoje já somos 8 pessoas”, declarou.

Pamela Lima reestruturou a empresa e aumentou as vendas durante a quarentena

Além de novos negócios, as empresas já existentes precisarem se reinventar e mudar a forma de venda. A administradora, Pamela Lima, precisou optar pela entrega das suas mercadorias, e isso afetou até a vida pessoal dela “antes eu tinha tempo para os estudos, hoje a rotina mudou totalmente, tudo é voltado para o cliente, então hoje meu tempo para uso pessoal é curto, e para a empresa aumentou”, além disso, ela também afirma que s vendas cresceram “as pessoas não estão saindo de casa e isso acabou alavancando as venda”, afirmou.

O Facebook fez uma pesquisa, onde mostra que o cenário se mostra positivo para pequenas empresas. O levantamento pontou que 68% dos entrevistados disseram que vão dar preferência às empresas pequenas ou da vizinhança para as compras, e 59% vão dar preferência para empresas que tiveram uma atuação social durante a crise, enquanto 55% vão ficar mais atentos à atuação social das marcas. O levantamento foi realizado durante o mês de março com 1.500 brasileiros entrevistados, com idade média de 38 anos.

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