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Quilombolas permanecem na sede do INCRA de São Luís

Uma comitiva deve seguir para Brasília, para uma reunião com o presidente nacional do INCRA

Divulgação

Após horas de reunião entre os representantes do Movimento Quilombola do Maranhão (MOQUIBOM), Movimento das Quebradeiras de Coco Babaçu, Comissão Pastoral da Terra, Defensoria Pública do Maranhão e Comissão de Direitos Humanos da OAB/MA com representantes do INCRA no Maranhão e de Brasília (com a coordenação geral dos territórios quilombolas), foi decido, na tarde de quarta-feira, 19, a pela permanência da ocupação na sede do INCRA em São Luís por tempo indeterminado.

A proposta feita pelo INCRA de Brasília, por meio do coordenador Antonio Oliveira, foi de limitar o diálogo com os quilombolas. Uma comitiva de com seis deve seguir para Brasília para uma reunião com presidente nacional do INCRA, que pagaria todas as despesas dos viajantes. Cerca de 200 quilombolas e quebradeiras de coco babaçu, representando os mais de 70 territórios, cujos processos estão parados no INCRA, participam democraticamente das decisões.

Na ocasião, o INCRA pediu desculpas aos quilombolas pela incapacidade de cumprir com o acordo feito em 2011, que acelerava o processo de regularização fundiária dos territórios quilombolas. Antonio Oliveira ressaltou que para finalizar um relatório de regularização fundiária leva em média 08 anos e que a promessa feita pelo instituto, na época, foi de uma quantidade acima do que era possível cumprir.

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