INVESTIGAÇÃO
Inquérito já ouviu oito pessoas no caso Golden Park
A delegada, responsável pelo caso, já ouviu oito pessoas, e pretende ouvir mais até o fim da semana. O brinquedo Polvo ficará em São Luís até que o inquérito seja concluído
Foto: Honório Moreira / O Imparcial.
Mãe e filha cairam do brinquedo Polvo no Golden Park em São Luís
A Polícia Civil do Maranhão continua a investigação para apurar responsabilidade na queda de duas pessoas do brinquedo do Golden Park, do dia 14, em São Luís.
Luzivânia Brito, 39 anos, e a filha Manuelle Brito, 8 anos, foram arremessadas do brinquedo Polvo. A criança ficou com ferimentos leves e recebeu alta no mesmo dia do acidente. Já Luzivânia foi submetida a procedimento cirúrgico, e faleceu na última terça-feira, dia 22, em razão de complicações no quadro de saúde.
A delegada Irla Maria Silva Lima do 1º DP, responsável pelas investigações do caso, já ouviu oito pessoas que são apontadas como responsáveis pelo funcionamento do Golden Park, na capital.
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“Instaurei o inquérito logo no dia seguinte ao ocorrido, e solicitei a realização de perícia técnica na máquina. Até o momento, já ouvi oito pessoas, entre os quais, o engenheiro mecânico Luís do Rosário Costa, que assinou a Anotação de Responsabilidade Técnica – ART que disse o brinquedo que está em perfeito estado de uso”, disse Irla Maria.
Já foram ouvidos: o gerente responsável pelo parque, Antonio Cesar Santana; os engenheiros José Ribamar Silva, Luís do Rosário e Ely Gomes; a técnica em Segurança e Meio Ambiente, Aurilene Barros; o técnico em eletromecânica Silvio Murilo; o tenente coronel do CBM-MA, Wellington Soares; assim como o operador do equipamento no dia do sinistro identificado como Anderson.
A delegada também informou que ainda vai ouvir outros envolvidos no caso. “Pretendo ouvir mais pessoas inclusive os técnicos que faziam a manutenção diária dos equipamentos do parque, de acordo com as informações passadas pelo gerente Antonio Cesar”.
O inquérito está em curso e aguardando o resultado da perícia realizada pelo Instituto de Criminalística do Maranhão (Icrim-MA). No prazo de 30 dias sai a conclusão do laudo que em seguida será enviado à Justiça. Se for detectado que o brinquedo não tinha condições de uso, os responsáveis pelo parque serão indiciados por dolo eventual.
“Solicitei que o equipamento não saia da cidade até o fim das investigações, pois caso seja necessário, ele poderá ser novamente periciado”, finalizou a delegada.