INTERNACIONAL

Funcionários do Facebook criticam Zuckerberg por manter comentários de Trump

Rede social não tomou atitudes contra publicações recentes do presidente Trump e optou por manter comentários

Presidente-executivo do Facebook, Mark Zuckerberg - Foto: Reprodução

Nesta segunda-feira (1), um tipo de protesto on-line foi realizado pelos funcionários do Facebook que se revoltaram com a recusa do CEO da rede social, Mark Zuckerberg, em agir contra as falas do presidente dos Estados Unidos Donald Trump. Virtualmente, os trabalhadores entraram no sistema da empresa e solicitaram o dia de folga, para apoiar os protestos que estão acontecendo nos Estados Unidos.

O fato aconteceu após manchetes do mundo inteiro noticiarem que alguns conteúdos postados pelo presidente dos Estados Unidos haviam sido sinalizados no Twitter como falsos ou mesmo moderados por “enaltecimento à violência”. Na última sexta-feira (30), Trump fez publicações que foram marcadas pelo Twitter como conteúdo que incita a violência. No Facebook, a mesma postagem foi feita, mas nenhuma ação foi tomada.

Zuckerberg afirmou que discorda do presidente, mas “que as pessoas devem ser capazes de ver isso por si mesmas”. Em uma das publicações, Trump disse: “Quando os saques começam começa, os tiroteios começam”. A fala é tida como uma declaração de guerra à criminosos, incluindo a morte como forma adequada de lidar com eles. Trump negou este teor na mensagem.

Com isto, os funcionários do Facebook se revoltaram com a recusa de Zuckerberg em agir contra as falas de Trump. Nas redes sociais, eles têm demonstrado descontentamento com a postura do chefe.

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