IGUALDADE DE GÊNERO

Mulheres são minoria na área de exatas

A quantidade de mulheres nas áreas de ciência da computação, assim como nas disciplinas de matemática, física e química é reduzida

Foto: Reprodução

Assim como na ciência da computação, as disciplinas de matemática, física e química tem menos mulheres do que homens. Sendo as mais ocupadas pelo público feminino, as áreas voltadas para a saúde, principalmente nas especialidades de: pediatria, ginecologia e obstetrícia, onde são maioria.

Desde muito cedo as crianças já são incentivadas a seguirem profissões que rendam financeiramente. Foi estimado em artigo publicado na Psychological Science que 24% das meninas demonstraram interesse por ciência, 25% por matemática e 51% por leitura. Já os meninos apresentam 38% de interesse em ciência, 42% em exatas e 20% em leitura. O Seminário e o Diálogo ELAS nas Exatas visa dá oportunidade de ampliar o debate nacional sobre a inserção das meninas nas ciências exatas e tecnologias. Sua proposta é incentivar jovens meninas a se aproximarem da área.

“As meninas apresentam um bom aprendizado em matemática ao longo do Fundamental I e II, mas no Ensino Médio esse rendimento diminui. Esse declínio na aprendizagem ao longo do ciclo de aprendizagem é, em grande parte, resultado do processo de socialização – na família e na escola. Os padrões de discriminação e estigmas da sociedade se refletem no interior da escola. No entanto, a escola precisa acolher as desigualdades e promover a equidade, atuando em favor das jovens e ampliando suas possibilidades de escolhas”, explica o superintendente do Instituto Unibanco, Ricardo Henriques.

Isso acarreta na escolha de profissões, reduzindo a quantidade de mulheres no mercado de exatas. Há na engenharia, por exemplo, uma discrepância entre os números de mulheres e homens, além do preconceito e a diferença salarial. As mulheres são devidamente representadas, não apenas na engenharia, mas em diversas outras profissões de exatas, embora ainda assim o número seja inferior aos homens, já cresceu muito em relação ao passado.

Um relatório da McKinsey Global Institute calculou um cenário onde todas as mulheres do mundo participam da economia assim como os homens. O ano de 2025 teria US$ 28 trilhões a mais que o previsto. Cientistas estimam que pode haver um preconceito de gênero no momento de permitir que alguém se submeta a uma pesquisa. Essa desigualdade de gênero implica de forma indireta na perda não só social, mas econômica.

De acordo com o Índice Global de Igualdade de Gênero, os países com maior igualdade de gênero são: Finlândia, Suécia e Islândia. As mulheres desses países sentem maior liberdade de escolher sua paixão e não uma profissão que apenas vise lucro, como acontece nos países com maior desigualdade de gênero, em que as mulheres estão simplesmente buscando o caminho mais claro para a liberdade financeira.

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