Ritual satânico

Dupla mata 4 pessoas em macumba para ter número da Mega-Sena

As vítimas eram quatro pessoas que estavam desaparecidas desde de 2017. De acordo com informações policiais, os mortos foram escolhidas aleatoriamente

Um crime bárbaro foi elucidado pela Polícia Civil, que concluiu que quatro pessoas achadas mortas na zona rural de Iguatu, no interior do Ceará, foram vítimas de um “ritual satânico” para que eles obtivessem os números para ganhar o prêmio da Mega-Sena.

Um dos suspeitos desejava também ter “poderes divinos”, mulheres e “poder para desafiar qualquer um”.

As vítimas eram quatro pessoas que estavam desaparecidas desde de 2017. De acordo com informações policiais, os mortos foram escolhidas aleatoriamente.

Os assassinos eram “serial killers psicopatas”, que se fingiam de religiosos para se infiltrar na sociedade. Eles escolhiam pessoas frágeis psicológica e emocionalmente, mas se a vítima fosse alguém que tinha alguma rixa com eles, era um alvo preferencial.

Dois suspeitos, Gleudson Dantas Barros e Roberto Alves da Silva, foram presos. Um adolescente suspeito de participação nos crimes foi encontrado morto durante as investigações. O rapaz teria cometido suicídio.

Os criminosos atraíam pessoas até um sítio, onde os “adeptos do satanismo” realizam rituais macabros.

Os assassinos colocavam um pano cobrindo a cabeça da vítima, pediam para eles se concentrarem, pensarem no número da Mega-Sena, aí chegava um por trás e dava um tiro na nuca. As quatro vítimas foram mortas dessa forma.

Os dois criminosos vão responder por homicídio, corrupção de menor, ocultação de cadáver e vilipêndio de cadáver.

Covas e rituais
Ossada foi achada em local onde suspeitos realizavam rituais macabros, diz polícia. Ainda conforme Sandro Lira, os suspeitos deixavam uma cova preparada e escolhiam a vítima para realização dos rituais.

A polícia chegou aos suspeitos após a morte do estudante Jheyderson de Oliveira Chavier; depois de cinco dias desaparecido, a polícia identificou um vídeo de câmeras de segurança da vítima na companhia de Gleudson Dantas, apontado como o líder da seita.

Após a prisão e interrogação do suspeito, os policiais e Corpo de Bombeiro localizaram mais três cadáveres no sítio. “Um deles [dos suspeitos presos], o Roberto, fala em arrependimento, diz que os rituais não estavam resultando em nada na vida dele. Já os outros dois, se não tivessem sido presos, iriam continuar matando com certeza. O menor de idade queria matar, ele sentia prazer em matar”, afirma o delegado responsável pelo caso, Sandro Lira.

Parte dos cadáveres eram usados para “ornamentar” um “altar satânico”, que era usado em rituais macabros. Os membros da seita acreditavam que, com os homicídios, conseguiram os números para vencer na Mega-Sena. “Eles diziam que o espírito das pessoas assassinadas estava aprisionado naquele sítio e que os espíritos fariam o que eles quisessem, inclusive iriam dar o número para vencer na Sena”, finalizou.

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