REFORMA TRABALHISTA

Proposta só vai a plenário no início de julho

O parecer deve ser votado na próxima quarta-feira, se o acordo entre oposição e base, de 15 dias atrás, for cumprido

O relator da constitucionalidade da reforma trabalhista, Romero Jucá (PMDB-RR), posicionou-se favoravelmente ao projeto na CCJ (Comissão de Constituição e Justiça), na terça-feira (20), e negou que o texto retire direitos. Além disso, disse que as mudanças fortalecem os sindicatos e reduzem os custos para empresários. O parecer deve ser votado na próxima quarta-feira, se o acordo entre oposição e base, de 15 dias atrás, for cumprido.
O governo, porém, foi obrigado a ceder ao permitir que os senadores da oposição leiam votos em separado antes da votação, até as 16h, o que pode alongar a sessão da semana que vem. Jucá cravou que a matéria não será votada em plenário já em 28 de junho. Conforme ele, a urgência precisa ser lida e votada para que a proposta entre na pauta do Legislativa na sessão seguinte, marcada para o início do mês que vem. “A probabilidade, se o senador Eunício (Oliveira,
PMDB-CE) pautar, é que seja votada na semana seguinte para cumprir o regimento e até para poder mobilizar os senadores”, afirmou. Conforme o jornal “O Globo”, o novo acordo firmado prevê duas audiências públicas na terça-feira, um pedido da oposição. Na quarta, os votos em separado serão lidos, mas o governo conseguiu impor uma limitação de horário: as leituras terão de ser feitas entre 10h e 16h. Depois, ainda será feita a discussão do projeto para que, então, ele possa ser votado. Jucá, líder do governo no Senado, afirmou que o acordo não muda a vontade inicial do Planalto, de votar o projeto em todas as comissões até 28 de junho.“Não há nenhuma diferença. Nós vamos votar no dia 28 (na CCJ) e ela segue para o plenário”, afirmou. Apesar da derrota na Comissão de Assuntos Sociais ontem, quando o governo perdeu a votação da reforma por um voto, os relatórios dos três colegiados por onde o projeto passou devem ir ao plenário. Com os relatórios em mãos, o plenário decidirá qual será a prioridade.

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