FIZERAM HISTÓRIA

Conheça as mulheres inventoras e suas grandes descobertas

Desde o século 19, muitas patentes foram registradas por mulheres inovadoras e seus projetos até hoje servem a humanidade

Invenções feitas por mulheres mudaram o rumo da ciência e tecnologia.
Criações vão desde colete à prova de balas até sistema ‘pai’ do Wi-Fi.

Sem sabermos, muitos dos utensílios e tecnologias que ajudam a salvar vidas ou que usamos todos os dias foram imaginados pelas mentes criativas de mulheres inventoras. Muitos apetrechos úteis nasceram a partir de ideias de engenheiras, cientistas e outras mulheres motivadas a facilitar a rotina das pessoas.

Desde o século 19, muitas patentes foram registradas por mulheres inovadoras e seus projetos até hoje simplificam certas atividades comuns dentro e fora de casa.

Conheça as mulheres inventoras e os instrumentos e materiais que foram desenvolvidos por elas ao longo da história:

As brasileiras que sequenciaram o genoma do coronavírus

Ester Sabino (esquerda) e Jaqueline Goes de Jesus (USP Imagens e Fapesp/Reprodução)

Enquanto a média em outros países tem sido de 15 dias, pesquisadores brasileiros sequenciaram o genoma do coronavírus apenas dois dias após a confirmação do primeiro caso da doença no Brasil. Os resultados foram produzidos por equipes do Instituto Adolfo Lutz, que confirmou o diagnóstico de um paciente na quarta-feira (26), e pelas universidades de São Paulo (USP) e Oxford, na Inglaterra.

O genoma corresponde a todas as informações hereditárias do vírus que estão codificadas em seu DNA. “Ao sequenciá-lo, ficamos mais perto de saber a origem da epidemia. Sabemos que o único caso confirmado no Brasil veio da Itália, contudo, os italianos ainda não sabem a origem do surto, pois ainda não fizeram o sequenciamento de suas amostras. Não têm ideia de quem é o paciente zero e não sabem se ele veio diretamente da China ou passou por outro país antes”, disse à Agência Fapesp Ester Sabino, diretora do Instituto de Medicina Tropical (IMT) da USP.

Ester coordena o Centro Conjunto Brasil-Reino Unido para Descoberta, Diagnóstico, Genômica e Epidemiologia de Arbovírus (Cadde), que estuda em tempo real epidemias de arboviroses, como dengue e Zika. Segundo ela, o objetivo do trabalho é produzir respostas que ajudem os serviços de saúde em testes diagnósticos e no desenvolvimento de vacinas.

Desde os primeiros casos na Itália, a equipe de Ester Sabino treinou pesquisadores para usar uma tecnologia de sequenciamento conhecida como MinION, que já é usado para monitorar a evolução do vírus Zika nas Américas. Assim, o sequenciamento do genoma do coronavírus foi conduzido por pesquisadores coordenados por Jaqueline Goes de Jesus, pós-doutoranda na Faculdade de Medicina da USP e bolsista da agência de fomento Fapesp. Ela desenvolve pesquisas sobre o mapeamento do Zika no Brasil. Ao lado dela, estava Claudio Tavares Sacchi, do Instituto Adolfo Lutz.

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